Mulheres que transformaram 2014 em um mundo melhor
Suzanne Plunkett/Reuters MALALA YOUSAFZAI - A ativista paquistanesa se tornou em 2014 a pessoa mais jovem a ganhar o prêmio Nobel da Paz. Malala, 17, foi baleada na cabeça por membros do Taleban em 2012 por defender a educação escolar das mulheres no Paquistão. Ela chegou a ficar em coma, mas se recuperou e passou a viver na Inglaterra. Para Malala, receber o prêmio é "uma mensagem de amor". MaisDivulgação/Facebook NANA QUEIROZ - A jornalista brasileira idealizou uma campanha de protesto contra a violência contra a mulher. Batizada de "Eu não mereço ser estuprada", a ação foi lançada por ela nas redes sociais após a divulgação de pesquisa do Ipea (Instituto Econômico de Pesquisa Aplicada) que apontou que a maioria dos entrevistados concordava que mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas. Dias depois, o instituto revelou que o percentual dos que concordavam era menor do que fora divulgado. MaisEFE EMMA WATSON - A atriz inglesa foi nomeada como embaixadora da boa vontade pela ONU Mulheres, agência que promove a igualdade entre os gêneros. Conhecida por seu papel como Hermione nos filmes da franquia "Harry Potter", Emma chamou a atenção pela seu discurso na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, no qual pediu que os homens lutem contra a violência e discriminação contra as mulheres. MaisPeter Morgan/AP SHOSHANA ROBERTS - A atriz norte-americana foi protagonista de um vídeo que teve mais de 37 milhões de visualizações até o começo de dezembro. Nas imagens, Shoshana caminha sozinha pelas ruas de Nova York (EUA) e é alvo de dezenas de comentários como "E aí, coisa linda?", "Que Deus te abençoe" e "Caramba". O vídeo foi uma iniciativa da ONG Hollaback!, que combate o assédio MaisAndrea Comas/Reuters TERESA ROMERO - A enfermeira espanhola contraiu o ebola depois de ter contato com doentes. Ela foi a primeira pessoa contaminada fora da África. Teresa recebeu alta, e seu caso tem servido de exemplo para o tratamento do vírus. Médicos aplicaram nela um antiviral que foi usado de forma experimental. Países como Guiné, Libéria e Serra Leoa vivem surtos de ebola, doença que já matou desde agosto cerca de 6.000 pessoas. MaisJoel Rodrigues/Folhapress MARIA ELIZABETH ROCHA - A ministra se tornou a primeira mulher a presidir o STM (Superior Tribunal Militar) em seus mais de 200 anos de história. Ela também foi a primeira mulher a ser nomeada ministra da Corte Militar, em 2007. Mineira, ela ficará na presidência do STM até março de 2015. MaisDivulgação MARINALVA ALMEIDA - A atleta paraolímpica de vela paranaense chamou atenção ao desfilar na Casa de Criadores, importante evento de moda realizado em São Paulo, usando um maiô vermelho e uma prótese mecânica na perna esquerda. Sua aparição rendeu a ela um convite para desfilar em Milão (Itália) MaisFree Ghoncheh Campaign/AP GHONCHEH GHAVAMI - A jovem iraniana de origem britânica foi condenada a um ano de prisão por ter assistido a uma partida de vôlei masculino. Ela foi presa por ter tentado acompanhar um jogo da Liga Mundial de Vôlei em junho. A lei do regime xiita proíbe a entrada de mulheres em jogos masculinos. Em protesto, Ghoncheh chegou a fazer greve de fome mais de uma vez. O ato chamou a atenção de milhares de pessoas que chegaram a assinar uma petição pela sua libertação. MaisSáshenka Gutiérrez/Efe ESTELA DE CARLOTTO - A presidente da organização humanitária Avós da Praça de Maio, Estela Carlotto, reencontrou seu neto, de 36 anos, que tinha sido roubado pela ditadura argentina (1976-1983) logo depois do nascimento, enquanto sua mãe era mantida em poder dos militares. Ela foi recebida pelo papa Francisco no Vaticano Mais