Nelson Almeida/AFP O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) iniciou, por volta das 18h desta quinta-feira (26), uma manifestação contra a crise hídrica de São Paulo. Cerca de 8.000 pessoas aderiram à caminhada, segundo a Polícia Militar MaisGabriela Biló/Estadão Conteúdo Candidata à Presidência da República em 2014, Luciana Genro (PSOL) participa do ato e faz discursos em que critica Geraldo Alckmin (PSDB) pela falta de água e a presidente Dilma Rousseff (PT) pela política econômica MaisTaba Benedicto/Estadão Conteúdo O coordenador do MTST, Guilherme Boulos, discursa para manifestantes no largo da Batata, na zona oeste de São Paulo. A intenção é que Alckmin receba alguns representantes do grupo. 'É um absurdo que tenham contratos de demanda fechada com mais de 500 empresas, que são bonificadas por gastarem mais água, e se estabeleça mais reajustes para o consumidor residencial', critica Boulos MaisKevin David/Estadão Conteúdo Manifestantes participam da Marcha pela Água em São Paulo, organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), com participação de vários movimentos sociais MaisDario Oliveira/Estadão Conteúdo Um boneco com o rosto do governador Geraldo Alckmin (PSDB) é levado pelos manifestantes MaisKevin David/Estadão Conteúdo A marcha tem dois objetivos: mobilizar a população para enfrentar a crise da água e cobrar medidas do governador Geraldo Alckmin (PSDB) MaisReinaldo Canato/UOL 26.fev.2015 - Cerca de 8.000 pessoas aderiram à caminhada em seu auge, na avenida Brigadeiro Faria Lima, zona oeste de São Paulo, segundo a Polícia Militar MaisDerek Flores/UOL O trajeto do ato seguiu pela avenida Brigadeiro Faria Lima, depois para a rua Engenheiro Oscar Americano e a avenida Morumbi. Terminou no Palácio dos Bandeirantes. Não foram registradas ocorrências MaisDerek Flores/UOL Os organizadores alugaram um caminhão-pipa para ser 'escoltado' por pessoas armadas durante a manifestação. A encenação é uma crítica à hipervalorização da água em tempos de escassez MaisCris Faga/Estadão Conteúdo Um caminhão-pipa participa da manifestação. O MTST faz uma encenação que simula pessoas armadas escoltando o veículo. "Se a água não chegar, a cidade vai parar" é o grito dos manifestantes MaisDario Oliveira/Estadão Conteúdo Os manifestantes questionam o lucro de acionistas da Sabesp na Bolsa de Valores, além de reivindicar a distribuição de cisternas e a construção de poços artesianos para famílias de baixa renda MaisFernando Zamora/Estadão Conteúdo Eles também questionam a Sabesp por beneficiar grandes empresas com desconto na conta de água e a possibilidade de aumento. 'Se o governador aumentar a conta de água, não vamos pagar', dizem MaisFábio Vieira/Estadão Conteúdo Além do MTST, participam do ato partidos políticos como PSOL e PCdo B, além da CUT (Central Única dos Trabalhadores), ligada ao PT MaisMarlene Bergamo/Folhapress Manifestantes reivindicam isonomia no rodízio da água e distribuicao de caixas d'água e de cisternas para a população mais pobre da cidade MaisFernando Zamora/Estadão Conteúdo O trajeto do ato começou no largo da Batata e, após passar pela Faria Lima, seguiu pela ponte Cidade Jardim, rua Engenheiro Oscar Americano, avenida Morumbi e terminou no Palácio dos Bandeirantes. Na altura da ponte, o número de participantes caiu para 2.500, segundo a PM. Não foram registradas ocorrências MaisFabio Braga/Folhapress Os manifestantes chegaram ao Palácio dos Bandeirantes, na região do Morumbi, por volta das 20h20, após cerca de duas horas de caminhada. Com a presença do grupo em frente à sede do governo estadual, policiais militares cercaram o local. Não houve registro de confusão no local MaisGabriela Biló/Estadão Conteúdo Após chegarem ao Palácio dos Bandeirantes, os manifestantes formaram um cordão de isolamento em frente à entrada do local MaisReinaldo Canato/UOL Por volta das 21h, após a direção do movimento ser recebida pelo chefe da Casa Civil, Edson Aparecido, os manifestantes começaram a se dispersar rumo ao Estádio do Morumbi Mais