Com baixa natalidade, Dinamarca faz campanha por filhos

Júlia Mandil/Eder Content/UOL
Família dinamarquesa passeia ao longo de canal na cidade de Aarhus (Dinamarca). Qualidade de vida, bons serviços públicos e suporte financeiro do governo fazem da Dinamarca um dos lugares ideais para se constituir uma família. A surpresa é descobrir que o país está em campanha para que os dinamarqueses procriem: a preocupação é justamente a falta de filhos. A estratégia adotada por iniciativas públicas e privadas tem sido recompensar casais em troca de mais crianças Mais
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Famílias com filhos passeiam no bairro de Vestebro, em Aarhus (Dinamarca). Em 2014, a agência de viagem Spies convocou dinamarqueses a fazerem sexo "em prol do país", distribuindo prêmios aos casais que comprovassem ter engravidado durante as férias. No mesmo ano, um acordo no município de Thisted, ao norte da península de Jutland, virou notícia quando os governantes prometeram manter serviços públicos funcionando se cidadãos se comprometessem a ter mais filhos Mais
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Menino brinca em parque de Aarhus (Dinamarca). Qualidade de vida, bons serviços públicos e suporte financeiro do governo fazem da Dinamarca um dos lugares ideais para se constituir uma família. A surpresa é descobrir que o país está em campanha para que os dinamarqueses procriem: a preocupação é justamente a falta de filhos. A estratégia adotada por iniciativas públicas e privadas tem sido recompensar casais em troca de mais crianças Mais
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Mulher caminha com carrinhos de bebê pelas ruas de Aarhus (Dinamarca). As campanhas são o melhor retrato do paradoxo que vive a Dinamarca: um dos melhores lugares do mundo para cidadãos se tornarem pais sofre justamente com a queda na taxa de fertilidade. Em 2015, um índice divulgado pela organização Save the Children classificou a Dinamarca como o quarto melhor país no mundo para mulheres se tornarem mães. Apesar das condições favoráveis, o número de habitantes que chega aos 50 anos sem ter filhos aumentou ao longo dos anos Mais
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Mulher caminha com carrinho de bebê perto de Radhuspladsen, em Aarhus (Dinamarca). Qualidade de vida, bons serviços públicos e suporte financeiro do governo fazem da Dinamarca um dos lugares ideais para se constituir uma família. A surpresa é descobrir que o país está em campanha para que os dinamarqueses procriem: a preocupação é justamente a falta de filhos. A estratégia adotada por iniciativas públicas e privadas tem sido recompensar casais em troca de mais crianças Mais
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Mulher com carrinhos de bebê em parque de Aarhus (Dinamarca). As campanhas são o melhor retrato do paradoxo que vive a Dinamarca: um dos melhores lugares do mundo para cidadãos se tornarem pais sofre justamente com a queda na taxa de fertilidade. Em 2015, um índice divulgado pela organização Save the Children classificou a Dinamarca como o quarto melhor país no mundo para mulheres se tornarem mães. Apesar das condições favoráveis, o número de habitantes que chega aos 50 anos sem ter filhos aumentou ao longo dos anos Mais
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Mulher grávida caminha ao lado de amiga no centro de Aarhus (Dinamarca). Qualidade de vida, bons serviços públicos e suporte financeiro do governo fazem da Dinamarca um dos lugares ideais para se constituir uma família. A surpresa é descobrir que o país está em campanha para que os dinamarqueses procriem: a preocupação é justamente a falta de filhos. A estratégia adotada por iniciativas públicas e privadas tem sido recompensar casais em troca de mais crianças Mais
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Carrinho de bebê repousa debaixo de árvore em parque de Aarhus (Dinamarca). Em 2014, a agência de viagem Spies convocou dinamarqueses a fazerem sexo "em prol do país", distribuindo prêmios aos casais que comprovassem ter engravidado durante as férias. No mesmo ano, um acordo no município de Thisted, ao norte da península de Jutland, virou notícia quando os governantes prometeram manter serviços públicos funcionando se cidadãos se comprometessem a ter mais filhos Mais
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Há quem avalie as campanhas de incentivo à maternidade na Dinamarca como algo invasivo à decisão individual. "É uma decisão pessoal, que não cabe ao governo", afirma Nina Rise, 27. Estudante de Medicina, ela diz que todos os sonhos que têm para o futuro "não incluem filhos" Mais
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Para algumas pessoas, no entanto, a satisfação vem justamente da possibilidade de ter filhos. Grávida de cinco meses, Ditte Sofie Munk, 27, celebra o fato de ser mãe antes dos 30. "Foi algo planejado", afirma, dizendo que o desejo de ser mãe ainda jovem vem da experiência com os próprios pais. "Sempre gostei do fato de eles serem jovens" Mais