Palestinos fogem da guerra síria e enfrentam exílio em favela do Líbano Marcel Vincenti/UOL Mona Atur, seu marido e filhos fugiram da guerra síria para Chatila, no Líbano, em 2012. Trata-se do terceiro episódio de exílio da história dessa mulher de ascendência palestina Mais Marcel Vincenti/UOL Fios elétricos emaranhados cobrem foto de Yasser Arafat em viela do campo de Chatila, no Líbano. Local é ocupado por refugiados palestinos desde 1949 e, nos últimos anos, virou destino para pessoas de ascendência palestina que fugiram da guerra na Síria Mais Marcel Vincenti/UOL Chatila foi aberta pela Cruz Vermelha em 1949 para receber apenas 3.000 refugiados palestinos. Hoje, o local é uma favela verticalizada com mais de 20 mil moradores Mais Marcel Vincenti/UOL Com o filho no colo, mulher muçulmana cruza viela de Chatila, no Líbano, marcada por pintura da bandeira palestina Mais Marcel Vincenti/UOL O sol não entra na maioria das vielas de Chatila, uma favela no sul de Beirute (Líbano) que virou destino para palestinos refugiados da guerra síria Mais Marcel Vincenti/UOL Em Chatila, no Líbano, crianças brincam ao lado de pôster que mostra combatentes armados da Frente Popular para a Libertação da Palestina Mais Marcel Vincenti/UOL Chatila (Líbano) já recebeu pelo menos 1.600 famílias de ascendência palestina refugiadas da guerra na Síria. Atualmente, este precário lugar abriga mais de 20 mil pessoas Mais Marcel Vincenti/UOL Cartazes de propaganda de beleza são usados para proteger do sol o único playground para crianças no campo de refugiados de Chatila, no sul de Beirute (Líbano) Mais Marcel Vincenti/UOL Quarto minúsculo onde Ayad Afifi, sua mulher e dois filhos pequenos vivem no campo de Chatila, no Líbano. Eles fugiram da Síria para o Líbano depois que sua casa na área de Yarmouk, em Damasco, ficou no meio da troca de tiros e bombas entre insurgentes e o governo de Bashar al-Assad Mais Marcel Vincenti/UOL Fotos de Yasser Arafat (e até de Saddam Hussein) marcam as paredes do campo de refugiados de Chatila, em Beirute (Líbano) Mais Marcel Vincenti/UOL A cada aumento populacional em Chatila, no Líbano, os edifícios da área ganham novos andares, quase sempre de maneira precária. Pelo menos 1.600 palestinos fugidos da Síria chegaram ao campo nos últimos quatro anos Mais Marcel Vincenti/UOL Morador de Chatila, no Líbano, mostra chave de casa que existiu no que é hoje Israel. Seu antigo dono palestino foi expulso de lá em 1948 e buscou abrigo no Líbano. O "direito de retorno à Palestina" é uma das reinvindicações mais constantes em Chatila Mais Marcel Vincenti/UOL Pôster em Chatila, no Líbano, pede liberdade para a ativista palestina Lina Khattab, presa por forças israelenses durante um protesto na Cisjordânia em dezembro de 2014 Mais Marcel Vincenti/UOL Mulher refugiada palestina octogenária faz o sinal da vitória em uma miserável viela do campo de Chatila, no Líbano. Ela diz que quer voltar à sua antiga casa na Palestina (hoje Israel) Mais Marcel Vincenti/UOL Grande parte de Chatila, no Líbano, funciona de maneira autônoma ao governo libanês. A segurança do campo, por exemplo, está a cargo de grupos armados palestinos, que se reúnem em escritórios (como o da foto, da Frente Popular para Libertação da Palestina) para discutir políticas para a área. A relação com muitos dos refugiados recém-chegados da guerra da Síria, por enquanto, parece amistosa Mais Marcel Vincenti/UOL Chatila, no Líbano, é um lugar marcado por histórias de violência. Em 1982, o local foi palco de um massacre realizado por milícias cristãs que deixou pelo menos 800 mortos. Também durante os anos 80, ainda durante a Guerra Civil libanesa, Chatila sofreu ataques do grupo muçumano xiita Amal: os mortos neste episódio estão em um cemitério coberto dentro do campo Mais Marcel Vincenti/UOL Símbolos de grupos armados palestinos aparecem por todo o campo de Chatila, no Líbano. O local está sofrendo uma grande pressão demográfica com a chegada de novos refugiados da Síria Mais Marcel Vincenti/UOL Crianças refugiadas da Síria brincam em espaço aberto em Chatila, no Líbano, pela Children and Youth Services Mais