Arrastões amedrontam moradores de Copacabana

Fernando Maia/UOL
24.set.2015 - O fim de semana nas praias da zona sul carioca foi marcado por cenas de arrastões e violência generalizada. Muitos que pensavam aproveitar o forte calor acabaram sendo vítimas de roubos, assaltos e entraram em pânico com a correria na areia Mais
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24.set.2015 - A reportagem do UOL visitou a praia de Copacabana, uma das mais badaladas do Rio, e conversou com moradores sobre os arrastões. Houve tumultos em Copacabana, no Arpoador, em Ipanema e em Botafogo. Pelo menos 30 foram detidos Mais
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24.set.2015 - Para Umberto Borges, 72, a polícia "precisa ser mais enérgica". Ele defende a redução da maioridade penal. "O menor de idade mata, rouba, estupra, mas não tem correção para eles. Ficam presos às vezes, mas dois ou três anos depois saem pior." Mais
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24.set.2015 - Antônio Justino, 66, pediu policiamento ostensivo para "afastar essas pessoas, principalmente nos fins de semana". "Não tem nada de preconceito ou de racismo, todo mundo sabe que eles aproveitam o fim de semana para roubar na praia." Mais
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24.set.2015 - O português Aurelino Santos, 86, é casado com uma brasileira e viaja ao Rio há 20 anos. "Aqui eu aprendi o que significa o arrastão, mas se você perguntar lá em Portugal, ninguém sabe o que é isso. As praias portuguesas não têm nada parecido." Mais
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24.set.2015 - Sueidy Baêta Costa, 69, afirmou que os arrastões estão mais violentos. "Na década de 90, o arrastão era até meio pacífico. Eles vinham, puxavam a bolsa e corriam. É totalmente diferente do arrastão de hoje, que beira a calamidade pública." Mais
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24.set.2015 - Para Raul Ricardo, 68, os criminosos estão mais organizados. "Eles se comunicam antes e se preparam para agir. Usam o celular ou o WhatsApp para trocar informações sobre locais de maior movimentação. Está ficando profissional", ironizou Mais
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24.set.2015 - Gilka Chaves, 85, afirmou que não se sente à vontade para circular livremente pelas ruas e avenidas do bairro. "Piorou 100%. Antigamente, a gente andava cheia de joias aqui em Copacabana, mas hoje não dá para fazer isso." Mais
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24.set.2015 - Teresinha Silva Soares, 60, afirmou que não tem mais coragem de ir à praia nos fins de semana. "Não temos mais liberdade e o direito de vir à praia. Eu fico com medo. Faço ginástica no Leme, mas não na praia. Prefiro fazer mais afastado." Mais
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24.set.2015 - Segundo Dulce Cantanhede, 82, os criminosos "já chegam para ferir ou para matar". Ela afirmou ainda que os arrastões da década de 90 eram mais esporádicos. "Hoje, para você ver, não estamos nem no verão ainda e já estão tocando o terror." Mais
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24.set.2015 - Luiz Antônio, gaúcho de Santa Maria (RS) e residente no bairro há 25 anos, afirmou que os arrastões dos anos 1990 eram mais concentrados. "Eu tenho visto pequenos arrastões em toda a praia. Parece que hoje a coisa é mais espalhada", comentou Mais