A trajetória de Eduardo Cunha

Divulgação/Sintel-RJ
Manifestação de trabalhadores do Sintel-RJ (Sindicato dos Trabalhadores em Comunicação do Rio de Janeiro) em 1992 contra Eduardo Cunha, então presidente da Telerj indicado pelo ex-presidente Fernando Collor
Carlos Moraes/Folhapress
Em setembro de 1999, quando era subsecretário de Habitação do Estado do Rio de Janeiro do governo Anthony Garotinho, então no PDT
Folhapress
Em 2000, então no PPB (hoje PP) do Rio de Janeiro. Eduardo Cunha havia deixado a presidência da Cehab (Companhia de Habitação do Rio de Janeiro) no mesmo ano, depois de suposto favorecimento à construtora paranaense Grande Piso em licitações de projetos habitacionais no Estado
Reprodução do YouTube
Cláudia Cruz, mulher de Eduardo Cunha, quando era apresentadora do RJTV, da TV Globo do Rio de Janeiro, nos anos 90. Ela também ficou conhecida por ser "a voz da Telerj". Eles são casados desde a década de 1990 e têm quatro filhos, a mais velha de 17 anos
Ueslei Marcelino/Folhapress
Em 2007, Eduardo Cunha, já no PMDB fluminense, assumiu a vice-presidência da CPI do Apagão Aéreo na Câmara, o primeiro cargo de destaque que ocupou na Casa
Alan Marques/Folhapress
Relator do projeto de prorrogação da CPMF na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara em agosto de 2007, Eduardo Cunha conversa com o então deputado José Genoino (PT-SP). O projeto foi aprovado pela comissão, mas derrubado pelo plenário. Um ano depois, Cunha assumiu a presidência da CCJ
Ricardo Cassiano/Folhapress
Evangélico vinculado à Igreja Sara Nossa Terra, Eduardo Cunha discursa na Assembleia de Deus, em Madureira, no Rio de Janeiro, em 2010. O deputado foi escalado pela campanha da então candidata Dilma Rousseff (PT) para estancar a perda de eleitores entre os evangélicos
Pedro Ladeira/Folhapress
Líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha com Anthony Garotinho (PR-RJ), Arlindo Chinaglia (PT-SP) e a então ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, em encontro de líderes de partidos da base governista em 2013
Pedro Ladeira/Folhapress
De boina em discussão do Orçamento Impositivo na Câmara, em 2013, numa das poucas ocasiões em que mudou o visual austero
Pedro Ladeira/Folhapress
Com Dilma e Temer, na convenção que referendou o apoio do PMDB à candidatura à reeleição da presidente, em junho de 2014. Na foto, Cunha aparece segurando a mão de Dilma
Divulgação
Com adesivos do então candidato à reeleição ao governo do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), Eduardo Cunha vota no primeiro turno da eleição de 2014. Na época, ele já não declarava apoio a Dilma Rousseff
Sérgio Lima/Folhapress
Adesivos e panfletos da campanha para a presidência da Câmara, em 2014. Ele enfrentou e venceu o petista Arlindo Chinaglia (SP) em 2015
Pedro Ladeira/Folhapress
Ao receber o resultado da eleição para a presidência da Câmara, em fevereiro de 2015. Cunha obteve 267 votos, contra 136 do petista Arlindo Chinaglia, 100 de Júlio Delgado (PSB-MG) e 8 de Chico Alencar (PSOL-RJ) Mais
Ed Ferreira/Folhapress
Em maio de 2015, recebe e protocola pedido de impeachment entregue por manifestantes da Marcha pela Liberdade, de oposição ao governo Dilma. Na foto, os presentes fazem o sinal de "I", em sinal de apoio ao impeachment da petista Mais
Ed Ferreira/Estadão Conteúdo
Em sessão de votação das sub-relatorias da CPI da Petrobras, em 5 de março, aparece de surpresa em virtude das informações de que seu nome estaria na lista de envolvidos na Operação Lava Jato. Na ocasião, afirmou estar à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos à CPI. Ele, no entanto, mentiu ao dizer que não havia contas suas no exterior Mais
Pedro Ladeira/Folhapress
Com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), alinhado ao governo federal e que diverge dos posicionamentos de Eduardo Cunha, em julho de 2015 Mais
Ed Ferreira/Folhapress
Eduardo Cunha em julho, na sessão em que, após manobra, conseguiu reverter a derrota no dia anterior e aprovar, em primeiro turno, a redução da maioridade penal na Câmara. Ele adotou novamente o recurso na votação do financiamento privado das campanhas eleitorais, aprovado após manobra Mais
Pedro Ladeira/Folhapress
Danielle Cunha, 28, filha do primeiro casamento de Eduardo Cunha. Desde março deste ano, a publicitária negocia serviços de marketing político para parlamentares da Câmara. Na nova denúncia enviada pela Procuradoria Geral da República ao STF em outubro, Danielle e a mulher de Eduardo Cunha, Cláudia Cruz, também foram incluídas. Entre 4 de agosto de 2011 e 15 de fevereiro de 2012, foram transferidos US$ 119,795 mil da conta de Cláudia à universidade espanhola Esade. A filha de Cunha, que é apontada como dependente em uma das contas, fez MBA na instituição no mesmo período dos pagamentos, entre agosto de 2011 e março de 2013 Mais
Zanone Fraissat/Folhapress
A jornalista Cláudia Cruz, mulher do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Segundo o Ministério Público da Suíça, o deputado tem contas no país. Parte delas seria usada para pagar despesas pessoais da ex-apresentadora de TV. Em novo inquérito enviado ao STF em outubro, a Procuradoria Geral da República também solicita a investigação de Cláudia e de sua filha Danielle da Cunha Mais
Pedro Ladeira/Folhapress
Em depoimento a jornalista Cláudia Cruz, mulher de Eduardo Cunha, disse acreditar que os recursos do marido eram provenientes de atividades de Cunha no mercado financeiro e empresarial e que nunca fez perguntas sobre a origem do dinheiro Mais
Junior Lago/UOL
Faixa pede a saída de Eduardo Cunha da presidência da Câmara durante a Parada Gay, em São Paulo, no dia 7 de junho de 2015. No carro, a senadora Marta Suplicy, que três meses mais tarde anunciaria a troca do PT pelo PMDB, partido do deputado. Cunha esteve presente no ato de filiação da ex-prefeita Mais
Ed Ferreira/Folhapress
Durante coletiva de imprensa em Brasília, em 17 de julho, Eduardo Cunha anuncia rompimento com o governo. Ele fez a declaração um dia depois de o consultor Júlio Camargo, da Toyo Setal, afirmar à Justiça Federal do Paraná ter pago US$ 5 milhões em propina ao deputado. O presidente da Câmara nega as acusações Mais
Pedro Ladeira/Folhapress
Em dezembro de 2015 o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acolheu o principal pedido de impeachment protocolado na Câmara por partidos da oposição contra a presidente Dilma Rousseff (PT). "Proferi a decisão com o acolhimento da denúncia", afirmou Mais
Ruy Baron/Folhapress
Durante a abertura dos trabalhos legislativos no Congresso, no início de fevereiro de 2016, a presidente Dilma Rousseff cumprimentou com beijos Renan e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, mas só deu um aperto de mão frio no presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), responsável por ter admitido em dezembro a abertura do processo de impeachment contra ela Mais
Ricardo Botelho/Brazil Photo Press
Em abril de 2016, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidiu a sessão de votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, na Câmara. O pedido foi aprovado pela Câmara do Deputados na noite de domingo (17.abr) Mais
Pedro Ladeira/Folhapress
No dia 5 de maio de 2016 o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki determinou o "afastamento de Eduardo Cunha [PMDB-RJ] do cargo de deputado federal e, ainda, da função de presidente da Câmara dos Deputados". O pedido de afastamento foi feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Os ministros do STF decidiram, por unanimidade, suspender o mandato de Cunha e afastá-lo da Câmara
Pedro Ladeira/Folhapress
Em junho, afastado do mandato, Eduardo Cunha convoca jornalistas para uma entrevista coletiva em um hotel de Brasília, onde apareceu sozinho, sem os tradicionais aliados. Na ocasião, o deputado negou a possibilidade de renunciar a seu mandato ou ao cargo de presidente, o que acabou ocorrendo duas semanas depois. Na entrevista, o peemedebista também rejeitou a especulação de que ele poderia fazer um acordo de delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato Mais
Charles Sholl/Futura Press/Estadão Conteúdo
Em 7 de julho de 2016, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) chorou ao anunciar sua renúncia à presidência da Câmara dos Deputados. A emoção tomou conta do deputado quando ele citou sua família no pronunciamento feito no Salão Nobre da Casa, em Brasília. Cunha estava afastado da presidência da Casa desde maio, por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que o suspendeu do exercício do mandato. Ele não renunciou ao mandato de deputado Mais
Pedro Ladeira/Folhapress
No final de julho, após a eleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Câmara, Cunha foi obrigado a desocupar a residência oficial da Câmara, onde ele continuava morando durante seu período afastado do mandato. No último dia no local, que fica em bairro nobre de Brasília, Cunha realizou um churrasco de despedida para os funcionários.Embora esteja afastado das atividades parlamentares, o peemedebista se mudou para um apartamento funcional localizado na Asa Sul Mais
Pedro Ladeira/Folhapress
Em setembro de 2016, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a Câmara dos Deputados decidiu cassar o mandato do deputado, acusado de ter mentido ao afirmar que não possuía contas no exterior em depoimento na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras em 2015. Assim, Cunha perde o mandato e fica inelegível até 2027. Ele também perde o foro privilegiado e pode ser julgado pelo juiz Sergio Moro Mais
Guilherme Artigas/Fotoarena/Folhapress
No dia 19 de outubro de 2016, Eduardo Cunha foi preso em Brasília por determinação do juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato. Em seu despacho, Moro afirma que Cunha mantinha poder suficiente para obstruir investigações e intimidar potenciais testemunhas, apesar de ter tido seu mandado cassado Mais