25 moradores ilustres de São Paulo contam o que amam e odeiam na cidade

Lucas Lima/UOL
"Falar do trânsito de São Paulo é complicado. A gente sabe que tudo piora quando chove, tudo para em todos os lugares. Ainda falta um pouquinho de estrutura para a cidade se adaptar a esse trânsito caótico"
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"São Paulo é acolhedora porque temos vários tipos de culturas. O pessoal brinca que não temos uma cozinha típica, mas temos a mistura do Brasil inteiro. As pessoas são muito receptivas, temos várias misturas de estilo"
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Erika Moura, paulistana, é mulata Globeleza desde 2015 e acha que dança tem tudo a ver com São Paulo. "É trabalho constante, agitação e correria!"
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"Não gosto quando a gente acaba trabalhando muito, se divertindo pouco e ralando demais. O custo fica muito alto em cima da gente. Precisamos equilibrar melhor as coisas"
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"Adoro quando a gente quebra os protocolos da cidade e ocupamos os espaços para nos divertir. Quando ocupamos as ruas para fazer as crianças brincarem. Quando saímos mais cedo para encontrar os amigos e celebrar qualquer coisa. Eu adoro quando a gente vive a vida com festa"
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Wellington Nogueira, ator, palhaço e fundador dos Doutores da Alegria. Ele tem convicção de que São Paulo é mais feliz quando solta a franga
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"São Paulo às vezes é uma cidade suja. O que mais me irrita é sair com meu cachorro pela rua e pisar no cocô de outros bichos. Ver pessoas que não recolhem a sujeira dos seus animais me irrita profundamente"
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"Um dos meus lugares preferidos da cidade é bairro da Liberdade. Eu adoro comida japonesa, meu prato preferido é sashimi. Eu adoro ir naqueles restaurantes maravilhosos"
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Kid Vinil é cantor, compositor, radialista, apresentador, jornalista, colecionador de discos e versátil como São Paulo
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"Não gosto do barulho do trânsito. Às vezes a gente tem que fazer a travessia pelas ruas e é difícil, elas estão muito mal cuidadas"
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"Eu gosto do visual grande do cinema, fico feliz quando vou. E quando vou até a cidade gosto de sentar nas praças, olhar as árvores. Muitas vezes acho árvores frutíferas"
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Cacique Elias, da aldeia Tenondé Porã. Localizada em Parelheiros, a aldeia mantém vivas as tradições indígenas e o idioma guarani no território da cidade
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"Quando cheguei em São Paulo, no fim do anos 70, não havia tanto lixo nas ruas, nem tanta gente abandonada. Não gosto de ver gente abandonada"
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"São Paulo é uma grande capital. Tudo acontece aqui"
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Pai Francisco de Oxum, pai de santo no bairro da Bela Vista. Ele é responsável pela proteção espiritual da escola de samba Vai Vai. É um grande defensor do diálogo entre religiões e trabalha em conjunto com a igreja da Nossa Senhora da Achiropita
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Natural de São José do Rio Pardo, este morador de São Paulo é um grande entusiasta do Centro da cidade. Ele é responsável por restaurantes muito movimentados da região
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"Falando tanto do Centro, acho que não vai ser difícil saber quem eu sou" diz o conhecido chef de cozinha enquanto escreve na nossa lousa
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Jefferson Rueda, chef da cozinha da Casa do Porco. Sushi de porco? Em São Paulo isso é possível graças a este chef que, como a cidade, mistura elementos tão diferentes
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"Pegar filas em São Paulo é a coisa que mais odeio fazer"
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"Os amigos que fiz aqui são meu tesouro mais valioso"
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A cantora Maria Alcina brilha entre as flores no mercado do Largo do Arouche
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"Mesmo não sofrendo diretamente, a violência é uma preocupação de todos os paulistanos"
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"O melhor de São Paulo são as pessoas. O carinho de todos que moram aqui"
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Com passagens por Corinthians, Cruzeiro e Internacional, o atacante Gil será o capitão do Juventus na temporada 2016. O clube da Rua Javari tem uma das torcidas mais apaixonadas da cidade
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"Fico incomodado com a falta de acessibilidade na cidade. Apesar de estarmos na maior capital do Brasil, ela ainda peca nessa questão. Muita coisa funciona, mas ainda temos que evoluir bastante"
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"Adoro a diversidade de pessoas, de culturas. Eu mesmo sou um exemplo da diversidade. Vejo muitos cadeirantes, deficientes visuais que podem se inserir na sociedade. São Paulo dá essa oportunidade a todos"
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Bruno Vilela é cadeirante, funcionário do Banco Itaú e não se intimida com obstáculos
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"Eu não gosto da violência no trânsito, da falta de paciência do paulistano. Fico incomodada com mau uso do transporte público. Falta bom senso"
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"O que eu mais gosto em São Paulo é pensar que tudo acontece ao mesmo tempo e a qualquer hora. Se você quiser algo às 2h da manhã, você vai encontrar"
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Heloisa Santos Rodrigueis, psicóloga clínica, 37, está começando a usar a bicicleta como seu principal meio de transporte
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"O lixo nas rua tem cheiro ruim, atrapalha a circulação de pessoas e o comércio na cidade. De vez em quando a limpeza da cidade deixa muito a desejar"
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"O ginásio de sumô do Bom Retiro é único exclusivo para a modalidade fora do Japão. É um lugar muito especial"
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Yoshi Higuchi, 30, pratica sumô e serve deliciosos petiscos orientais no pequeno Bar Kintaro, no bairro da Liberdade
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"O lixo pode aumentar a quantidade de animais que causam doenças na cidade. Baratas, ratos e escorpiões podem aparecer em grandes quantidades se os cuidados certos não forem tomados. Isso prejudica muito a saúde da população"
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"Adoro a Virada Cultural! É uma nova opção de lazer para a população. Sempre compareço. O que mais gosto é da programação na periferia. São Paulo precisa de mais opções culturais fora do centro"
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Marcelo José Leite dos Santos é agente municipal de Zoonoses. Ele caça escorpiões pela cidade e seu trabalho ajuda a monitorar onde e em que quantidade esses animais se proliferam em São Paulo
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"Não gosto de violência. A justiça precisa ser mais firme. Não podemos passar a mão na cabeça de quem faz coisas erradas, às vezes vejo isso em São Paulo"
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"Eu toco na rua. Adoro MPB, adoro a parte artística de São Paulo. As músicas que mais gosto são do Tim Maia, do Jorge Ben, do Bebeto e das minhas próprias. São Paulo é um berço de música popular"
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Kaviolla, artista de rua, nasceu no Rio de Janeiro e se apresenta na avenida Paulista desde 1990. "Sou artista. Meu nome é com K e dois L, pode por aí"
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"O trânsito de São Paulo é insuportável. Não só pela quantidade de carros, mas pela maneira agressiva como todos guiam"
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"São Paulo tem um cardápio muito amplo para vida cultural. É uma cidade cheia de cinemas, teatros, comida, moda. Temos de tudo para todos os gostos"
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André Sturm, diretor que trouxe ao MIS (Museu da Imagem e do Som) algumas das exposições mais disputadas da cidade nos últimos anos
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"Após 462 anos, chegamos à verificação de como a cidade está abandonada. Está suja, poluída. Falta disciplina, um cuidado nas ruas e avenidas. Falta uma percepção sensível para a cidade de São Paulo. Ela tem que acolher melhor seus habitantes e visitantes. Como maior cidade da América do Sul merece todos os cuidados para justificar sua importância política, social e econômica no hemisfério"
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"Eu gosto da vitalidade de São Paulo. É uma metrópole com efervescência cultural, uma dinâmica cultural de atividades múltiplas. A cidade não só faz, mas recebe o apoio do grande público. São Paulo é uma cidade vital!"
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Emanoel Araujo, artista plástico baiano, diretor do Museu Afro Brasil
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"Vou fazer diferente dos outros. Não tem nada que eu odeie na cidade. Os problemas que temos são os mesmo de qualquer outra metrópole"
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"A cidade é muito acolhedora, sempre recebe muito bem quem vem de outros lugares. Não nasci em São Paulo e a maioria das pessoas com quem convivo também não. É um grande ponto de encontros"
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Luciano Bortolotti, estilista
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"A gente toma muitas multas em São Paulo. Qualquer coisinha errada, e os guardas multam. Em alguns meses perco 50% do que ganho"
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"O Parque do Ibirapuera é bom para passear, andar de bicicleta, se divertir, passar um tempo com a família. Vou até lá todos os finais de semana"
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Henrique Lima de Albuquerque, 30, é motoboy e fazia entregas na rua Boa Vista na última quinta feira
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"A parte chata de São Paulo é a criminalidade. Hoje não estamos seguros em lugar nenhum, temos que estar atentos a tudo e todos. Está um absurdo. Mas todo o restante é tranquilo"
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"Adoro a avenida Paulista. É o cartão postal da cidade e o lugar onde me sinto bem. Eu adoro São Paulo, adoro São Paulo de coração"
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Luiz Carlos Alencar do Nascimento, 41, há 16 anos trabalha como vigia. Ele diz já ter perdido as contas de quantas vezes foi escalado para o trabalho em feriados como Natal e Ano Novo
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"Acho que como toda e qualquer grande metrópole, São Paulo tem problemas de segurança pública. Eu vejo que uma boa oportunidade para melhorar isso é bem agora, às vésperas das eleições. Podemos ver as perspectivas dos candidatos e que discurso fazem nessa direção"
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"O que me atrai em São Paulo são as oportunidades que a cidade oferece para todos que queiram trabalhar. São Paulo dá essa perspectiva para qualquer brasileiro ou estrangeiro que venha para cá. No táxi a gente tem problemas pontuais, mas no geral é muito bom"
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Ronaldo Luis Mendes Martins, taxista, 56, mora em São Paulo há 13 anos. "Troquei o Rio por São Paulo. Quebrei um paradigma, né? Nasci no interior do Rio de Janeiro, mas em São Paulo encontrei mais oportunidade de trabalho, de renda. No táxi é tudo muito bom, por isso me tornei taxista depois que deixei meu último emprego na indústria de alimentos"
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"Não gosto de violência de nenhum tipo. Eu acho que o respeito é o mínimo que temos que ter uns pelos outros. Falta muita gentileza em São Paulo"
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"Gosto de happy hour com os meus amigos. É a hora que me dou folga do volante"
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Thays Rodrigues Poeppl, motorista de Uber. Antes de entrar para nova profissão ela era vendedora de automóveis e se diz muito feliz com a mudança
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"Gosto da diversidade que se mantem em alguns lugares de São Paulo. Higienópolis, por exemplo, ainda é um lugar bastante cultural. Lá ainda se cultivam teatros, lugares onde se vive a arte"
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"Eu não gosto da reforma que fizeram na praça Roosevelt. A praça está só para skatistas. Cadê as famílias? Onde estão as pessoas que vem assistir teatro? Preferia quando a praça era frequentada por pessoas que gostavam de teatro. Esse público de agora só quer saber de beber"
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Phedra de Córdoba, diva transexual da Companhia de Teatro "Os Satyros", ícone da dramaturgia paulistana na praça Roosevelt
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"O paulistano precisa ter um pouco mais de humanidade, ser mais compreensivo com os demais. Nossa cidade é uma mescla de tudo que há no mundo. Sendo assim, temos que ter, pelo menos, tolerância com as pessoas que não conhecemos, e respeitar todas as raças, credos e cores"
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"Gente de todas as partes do mundo vem até aqui conhecer nossa cidade, nossa vida. Todos querem conhecer a energia de São Paulo e, especialmente, nossa noite"
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"Hugostosão" Garcia, porteiro de boates poliglota na rua Augusta
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"Não gosto do barulho. São Paulo é uma cidade muito barulhenta, fruto desse trânsito maluco que temos. Mais música, menos barulho!"
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"São Paulo é uma cidade excepcional em opções musicais. De artistas nacionais, internacionais, das coisas mais comercias, do pop até os mais alternativos. Temos para todos os gostos"
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Nasi, vocalista do Ira!, umas das mais paulistanas bandas do rock brasileiro
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"Uma das coisas que acho terríveis na cidade são as calçadas. Fico numa tristeza profunda porque vejo a dificuldade de locomoção de velhinhos e carrinhos de bebê. Eu caio muitas vezes também. A cada 50 metros vemos um tipo de piso diferente, são todas declinadas, tortas. Meu sonho é que um dia todas as calçadas de São Paulo sejam iguais às da avenida Paulista"
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"Acho muito importante que tenhamos os nossos parques. Numa cidade cheia de arranha céus como São Paulo precisamos muito de espaços como o Parque da Aclimação, o Ibirapuera. Praças e espaços verdes são maravilhosos e só trazem benefícios para população"
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Luciana Vendramini é moradora do bairro do Jardins. "São Paulo é a minha cidade de coração. É onde me sinto bem, onde consigo fazer e realizar todo os meus projetos. Fico muito de olho na cidade, quase como se fosse prefeita"
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"Na cidade de São Paulo, mas não só na cidade como infelizmente em todo Brasil, há falta de segurança. Diferente de quando era moço e circulava em todos os cantos da cidade. Infelizmente o país se deteriorou, não só em segurança como na pouca valorização da cultura"
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"Um dos motivos por me sentir disposto apesar dos meus 93 anos é o ambiente da universidade. O entusiasmo pelo ensino e pesquisa além de colaborar com o ensino médio incentivando as tendências dos alunos"
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O professor doutor Setembrino Petri tem 93 anos e é dos mais antigos em atividade na USP. Um dos mais importantes paleontólogos do país, é referência em diversas áreas da geologia e da paleontologia. Além disso foi o primeiro presidente da FUVEST