Cuidados que você deve ter contra furtos e roubos do seu cão

AFP
"CHIPE" SEU CÃO. "Todo proprietário deve identificar seu animal com chip. É a forma mais correta de identificá-lo", ensina a promotora de Justiça paulista Vania Maria Tuglio, do Gecap (Grupo Especial de Combate aos Crimes Ambientais e Parcelamento Irregular do Solo), que acolhe e encaminha denúncias de maus-tratos contra animais domésticos e silvestres, entre outras. "Chipar o cachorro é o mais importante para a identificação do animal", confirma Rafael Miranda, presidente da ONG Cão Sem Dono, de São Paulo, que cuida de animais perdidos. Obter o RGA (Registro Geral Animal) do cachorro, que é a versão animal do tradicional RG, é também medida protetiva fundamental. Na cidade de São Paulo, o RGA é obrigatório por lei para cães e gatos (lei 13.131/2001). Mais
Carlos Eduardo Schneider/Agência RBS
ONDE "CHIPAR" SEU CÃO? O serviço de colocação de microchip no seu cachorro está hoje disponível em veterinários e pet shops por até R$ 90, segundo Rafael Miranda, da ONG Cão Sem Dono. O microchip é inserido na nuca do cachorro de forma subcutânea. Nele está contida a ficha do animal, com informações como nome, idade, endereço, telefone para contato, vacinas e possíveis problemas de saúde. Para acessar os dados no chip, utiliza-se leitor digital, que revela uma sequência de números. Esse código, inserido num dos sites de empresas que oferecem o produto, exibe o cadastro do animal. O uso do chip permite a identificação do cachorro em possíveis buscas de animais durante as investigações e evita possível conflito de posse. Ou seja, tem como mostrar e comprovar que aquele animal é o seu. Mais
Almeida Rocha/Folhapress
LEVE SEU CÃO SEMPRE NA COLEIRA. Andrea Giusti, sócia do Procura-se Cachorro, serviço "on-line" que faz a ponte entre quem perdeu e quem achou cães, dá bronca no excesso de confiança das pessoas, que levam seus animais soltos pelas ruas e parques das cidades. "É um costume inadequado. Cachorro tem de andar sempre na coleira." Segundo ela, a fuga dos animais se deve a fatores externos, que não estão sob o controle de ninguém. Seu cão, portanto, vai de coleira por aí. Escolha um modelo bacana, entre os tantos hoje oferecidos, e não corra riscos desnecessários, incluindo o de furto do animal. Mais
Nacho Doce/Reuters
NÃO "ESTACIONE" SEU CÃO. Vai à padaria? Ao mercado? À farmácia? Às compras? Não leve o animal com você, recomenda Andrea Giusti, do Procura-se Cachorro. Os casos de furtos de cães deixados temporariamente na frente de estabelecimentos comerciais de todos os tipos, mesmo que amarrados, são numerosos. Também não deixe seu cão no interior dos veículos estacionados nesses locais, porque muita gente arromba o veículo para levar o animal. Mais
Silvia Izquierdo/AP
OLHO NO QUINTAL. Se o quintal da sua casa não tem acesso fácil pela rua, nem permite a passagem do animal por frestas no muro ou no portão, fique tranquilo: seu cão pode tomar sol e ar fresco numa boa, com segurança. Mas se o muro do quintal é baixo, se o portão permite a passagem do animal por alguma fresta, não o deixe sozinho. Podem saltar o muro ou enfiar a mão e furtá-lo de você. Mais
Isadora Brant/Folhapress
PASSEIE POR LOCAIS MOVIMENTADOS, EM HORÁRIOS SEGUROS. Em todos os passeios com seu cão, evite os locais ermos e escuros e desconfie de estranhos. Há casos recentes de gente que vem a pé, de bicicleta ou de carro e arranca o animal das mãos do dono. Uma medida extra de segurança é levar o cão para a voltinha de sempre acompanhado de outra pessoa. São recomendações de Andrea Giusti, do Procura-se Cachorro. Mais