Nos 50 anos do Copan, conheça cada detalhe desse prédio histórico de SP

Flavio Florido/UOL
Há 50 anos, a hoje maior cidade da América do Sul vivia um processo intenso de verticalização da sua região central, transformando-se nessa "selva de pedra" como conhecemos. Passar pelo número 200 da emblemática avenida Ipiranga, no centro de São Paulo, é como reviver esse período
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Na avenida Ipiranga, está o suntuoso edifício Copan, projetado para ser símbolo do crescimento da capital paulista e da sua transformação em uma grande metrópole. Cinco décadas depois da sua inauguração, a fachada do Copan está sendo restaurada, com a substituição das pastilhas, que deve ter duração de três anos. Os brise-soleils (ou quebra-sol) são marcas registradas da construção
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O prédio foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, com a colaboração de Carlos Alberto Cerqueira Lemos. O projeto inicial consistia em um edifício residencial de 30 andares e outro em que funcionaria um hotel com 600 apartamentos. Os dois seriam interligados, mas apenas o residencial acabou saindo do papel
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O gosto pelas curvas é uma marca registrada do arquiteto Oscar Niemeyer. Na imagem, visitantes observam a vista do terraço do edifício Copan
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O Copan possui 1.160 apartamentos distribuídos em seis blocos, 72 lojas, garagem de dois subsolos, com 221 vagas. Na imagem estão os apartamentos de um dos corredores do bloco B
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Visitar o Copan é voltar à década de 1960, pois os equipamentos que fazem o prédio funcionar são originais, a exemplo desta casa de máquinas que faz os elevadores do bloco B funcionarem
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Visitar o Copan é voltar à década de 1960, pois os equipamentos que fazem o prédio funcionar são originais, a exemplo deste antigo sistema de alarme de incêndio, exposto no bloco F
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Engana-se quem pensa que o Copan virou peça de museu e está ali apenas para visitante ver. Cerca de 5.000 pessoas vivem nos seis blocos do prédio. Dentre elas está o harpista Jorge Ribeiro Sales, libanês naturalizado brasileiro que vive no Copan desde 1992, onde já morou em quatro apartamentos diferentes. Agora ele mora neste apertadinho e é conhecido dos vizinhos por tocar sua harpa. "Gosto de morar aqui porque tem tudo perto, restaurantes, hospitais", conta Jorge
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É possível também fazer uma visita guiada pelo Copan e até se hospedar no local. O casal de namorados Marcos Marx, engenheiro de 24 anos, e Fernanda Cunha, auxiliar administrativa, de 20, saiu de Santa Catarina e pernoitou uma noite no edifício
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Para que essa estrutura funcione, a administração do prédio mantém 104 funcionários e a limpeza é feita diariamente, 24 horas por dia. Na foto, um dos funcionários aproveita a vista do terraço do edifício Copan. Será que dá para se acostumar com uma vista desta?
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Locomover-se em um edifício com mais de 30 andares não é uma tarefa das mais fáceis, por isso o prédio possui 22 elevadores comuns e dois particulares. Na imagem, os elevadores que dão acesso da garagem aos apartamentos
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Fernanda Cunha, 20, faz selfie durante estadia no edifício Copan. A auxiliar administrativa catarinense se hospedou uma noite no local com o namorado, o engenheiro Marcos Marx, 24. "Eu gosto muito da arquitetura do prédio e queríamos (o namorado e ela) sentir fisicamente a história (do Copan)", diz
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Locomover-se em um edifício com mais de 30 andares não é uma tarefa das mais fáceis, por isso o prédio possui 22 elevadores comuns e dois particulares. Na imagem, os elevadores que dão acesso da garagem aos apartamentos
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Engana-se quem pensa que o Copan virou peça de museu e está ali apenas para visitante ver. Cerca de 5.000 pessoas vivem nos seis blocos do prédio. Dentre elas está o harpista Jorge Ribeiro Sales, libanês naturalizado brasileiro que vive no Copan desde 1992, onde já morou em quatro apartamentos diferentes
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Visitar o Copan é voltar à década de 1960. Estes azulejos são originais de quando o edifício Copan foi inaugurado