Moradores de rua de SP lutam para resistir ao frio

Edson Lopes Jr./UOL
14.jun.2016 - Moradores de rua dormem em calçada em São Paulo. Quem encontrar uma pessoa precisando de ajuda pode ligar para a Central de Atendimento Permanente e de Emergência da Prefeitura, que funciona 24 horas por dia. O telefone é 156. Equipes da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social vão convidar essas pessoas a irem para abrigos. A população também pode ajudar doando roupas, sapatos, agasalhos e cobertores. Há diversos pontos de coleta espalhados pela cidade. No site da Campanha do Agasalho do governo estadual é possível descobrir o local mais próximo digitando o CEP da residência Mais
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14.jun.2016 - Fabiana Lopes, 35, morava em uma quitinete na avenida 9 de Julho, no centro de São Paulo. "Eu trabalhava de cabeleireira, adquiri o vírus HIV e ele causou uma paralisação em um braço e uma perna minha, me impossibilitando de trabalhar, aí vim parar na rua. Hoje consegui cobertor, mas não teve sopão" Mais
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14.jun.2016 - Moradores de rua dormem em calçada na zona central de São Paulo. Quem encontrar uma pessoa precisando de ajuda pode ligar para a Central de Atendimento Permanente e de Emergência da Prefeitura, que funciona 24 horas por dia. O telefone é 156. Equipes da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social vão convidar essas pessoas a irem para abrigos. A população também pode ajudar doando roupas, sapatos, agasalhos e cobertores. Há diversos pontos de coleta espalhados pela cidade. No site da Campanha do Agasalho do governo estadual é possível descobrir o local mais próximo digitando o CEP da residência Mais
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14.jun.2016 - Marcelo de Oliveira Santos, 36, trabalhava com poda de árvore e jardinagem. "Depois que minha esposa veio a falecer, entrei em depressão e vim pra rua. Trabalho está bem difícil de conseguir, a gente recebe muita humilhação na rua, mas o que a gente mais precisa, que é oportunidade, ninguém dá. Prefeitura só faz expulsar a gente da rua, tomar nossa barraca. De quinta para sexta o companheiro veio a falecer de frio, do meu lado, do jeito que deitou ficou. Aí depois disso o pessoal começou a dar uma atenção maior" Mais
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14.jun.2016 - Moradores de rua dormem em barracas na zona central de São Paulo. Quem encontrar uma pessoa precisando de ajuda pode ligar para a Central de Atendimento Permanente e de Emergência da Prefeitura, que funciona 24 horas por dia. O telefone é 156. Equipes da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social vão convidar essas pessoas a irem para abrigos. A população também pode ajudar doando roupas, sapatos, agasalhos e cobertores. Há diversos pontos de coleta espalhados pela cidade. No site da Campanha do Agasalho do governo estadual é possível descobrir o local mais próximo digitando o CEP da residência Mais
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14.jun.2016 - Marcelo de Oliveira Santos, 36, trabalhava com poda de árvore e jardinagem. "Depois que minha esposa veio a falecer, entrei em depressão e vim pra rua. Trabalho tá bem difícil de conseguir, a gente recebe muita humilhação na rua, mas o que a gente mais precisa, que é oportunidade, ninguém dá. Prefeitura só faz expulsar a gente da rua, tomar nossa barraca. De quinta pra sexta o companheiro veio a falecer de frio, do meu lado, do jeito que deitou ficou. Aí depois disso o pessoal começou a dar uma atenção maior? Mais
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14.jun.2016 - Moradores de rua dormem em calçada no Pateo do Colégio, na zona central de São Paulo. Quem encontrar uma pessoa precisando de ajuda pode ligar para a Central de Atendimento Permanente e de Emergência da Prefeitura, que funciona 24 horas por dia. O telefone é 156. Equipes da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social vão convidar essas pessoas a irem para abrigos. A população também pode ajudar doando roupas, sapatos, agasalhos e cobertores. Há diversos pontos de coleta espalhados pela cidade. No site da Campanha do Agasalho do governo estadual é possível descobrir o local mais próximo digitando o CEP da residência Mais
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14.jun.2016 - João Godoi de Matos, 43, conta: "Acabei de voltar da Santa Casa, meu nariz estava sangrando por causa do frio. Albergue a gente nem vai, difícil conseguir vaga. Esses dias está complicado o frio". Mais
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14.jun.2016 - Morador de rua dorme em calçada na zona central de São Paulo. Quem encontrar uma pessoa precisando de ajuda pode ligar para a Central de Atendimento Permanente e de Emergência da Prefeitura, que funciona 24 horas por dia. O telefone é 156. Equipes da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social vão convidar essas pessoas a irem para abrigos. A população também pode ajudar doando roupas, sapatos, agasalhos e cobertores. Há diversos pontos de coleta espalhados pela cidade. No site da Campanha do Agasalho do governo estadual é possível descobrir o local mais próximo digitando o CEP da residência Mais
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14.jun.2016 - Márcio Saraiva, 28, é entregador de panfletos e morador de rua. Passa as noites na avenida Paulista, no centro de São Paulo. "Sou acostumado com a rua. Não troco a rua pra ir pra albergue não" Mais
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14.jun.2016 - Alex Oliva, empresário e coordenador do Grupo Formiguinhas em Ação, conta: "Tem muitos grupos ajudando a população de rua. A gente não sai só no inverno, as pessoas tem fome no verão também. Você fala a palavra 'família' e 'albergue' pra eles, o tom da conversa muda. O pão com mortadela é muito bem aceito por eles, mas o chocolate quente é o sonho de consumo, a realização. O rapaz falou pra gente, esse chocolate aqui que você estão me dando, não é um simples chocolate, é um ato de amor" Mais
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14.jun.2016 - Francisco Divino da Paz, 55, motorista. "Nós estamos em situação de rua, mas não moramos aqui. Eu moro aqui na Paulista porque é mais seguro, lá no centro é muito perigoso. Nesses tempos de frio é muito difícil, tem muitos moradores de rua que não tem o conforto que eu tô tendo aqui hoje. Você não dorme, como você dorme na sua casa, porque à noite, tudo pode acontecer. Tem pessoas na rua que não conhecem mais a sociedade, a sociedade é um terror pra ele. Eu tenho objetivos, não vou ficar morando na rua" Mais