Olimpíadas: fotógrafo retrata o Rio que o turista não vê

Felipe Dana/AP
O fotógrafo Felipe Dana registrou jovem traficante de drogas, com máscara para não revelar sua identidade, em favela do Rio de Janeiro. Adolescentes andam livremente com armas nas mãos e trabalham como vigias e guardas dos distribuidores de drogas que operam nas favelas, alguns quilômetros de distância de onde os turistas se hospedarão durante as Olimpíadas
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Dois jovens traficantes deixam um fuzil de lado para fazer uma oração com o pastor Nilton, em uma favela do Rio de Janeiro. Crianças e adolescentes envolvidos com o tráfico de drogas nas favelas têm grande respeito pelo pastor, que já foi traficante. Não é raro ver jovens abaixando suas armas para receber benção
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O pastor Nilton (ao fundo de camisa azul) participa de cerimônia com membros da sua igreja no pátio de uma favela governada por gangues do tráfico. O pastor é ex-traficante e trabalha para tirar jovens do crime
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Jovens seguram suas armas e posam para fotos em favela no Rio de Janeiro. Próximo aos locais onde turistas e atletas se hospedaram durante as Olimpíadas, os jovens andam livremente com armas na mão e trabalham no tráfico de drogas
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Testemunhas aguardam a polícia fora de um bar onde a pré-candidata ao conselho da comunidade de Magé, no Rio de Janeiro, foi assassinada. Ela, que tinha 49 anos, foi baleada por quatro homens armados enquanto estava no bar com um amigo e o marido e tornou-se a 11ª política morta na região desde novembro. A polícia não descobriu o motivo do crime
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O chefe do tráfico de drogas levanta sua arma em uma favela no Rio de Janeiro: "nessas comunidades você pode ver o que a vida real é como. Esta é a nossa realidade." Ele disse à AP que os traficantes ganham os corações do povo por prover comidas, remédios e outros suplementos que parte da população não tem dinheiro para adquirir
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Polícia troca tiros com traficantes no "pacificado" morro do Alemão, Rio de Janeiro, em plena luz do dia. Os policiais se esconderam atrás de paredes de concreto em uma estação do teleférico durante confronto com traficantes de drogas. Mesmo em favelas que o governo afirma terem sido pacificadas com sucesso há tiroteios diários
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Policial corre para se esconder durante troca de tiros com traficantes no complexo de favelas do Alemão, no Rio de Janeiro
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Turistas passeiam em teleférico no complexo de favelas do Alemão, no Rio de Janeiro. Horas antes o local foi palco de uma troca de tiros entre a polícia e os traficantes de drogas das favelas
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Policial fica em posição durante um confronto com traficantes de drogas no complexo de favelas do Alemão, no Rio de Janeiro. O número de pessoas mortas por policiais disparou. Segundo o diretor executivo da Anistia Internacional Brasil, Atila Roque, em 2015, foram 307 mortes na capital causadas por policiais em serviço, o que corresponde a um em cada cinco homicídios cometidos na cidade Mais
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Policial de UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) caminha armado entre os moradores da favela Jacarezinho. A crise financeira que atinge o Rio também tem afetado a Polícia Militar: as patrulhas da corporação circulam com combustível racionado, os helicópteros pararam por falta de manutenção e os policiais estão com salários atrasados. Projeto pioneiro de combate à violência em favelas, a polícia de pacificação deixou de se expandir. Tão cedo as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) não terão novos postos Mais
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Policial armado fica em posição de confronto ao lado de moradores da favela pacificada de Jacarezinho, no Rio de Janeiro
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Policial de UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) caminha armado entre os moradores da favela Jacarezinho. A crise financeira que atinge o Rio também tem afetado a Polícia Militar: as patrulhas da corporação circulam com combustível racionado, os helicópteros pararam por falta de manutenção e os policiais estão com salários atrasados. Projeto pioneiro de combate à violência em favelas, a polícia de pacificação deixou de se expandir. Tão cedo as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) não terão novos postos Mais
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Jovens traficantes de drogas usam máscaras para não revelar a identidade em uma favela do Rio de Janeiro. Adolescentes andam livremente com armas nas mãos e trabalham como vigias e guardas dos distribuidores de drogas que operam nas favelas, alguns quilômetros de distância de onde os turistas se hospedarão durante as Olimpíadas