A vida em um abrigo de cães na Venezuela

Carlos Garcia Rawlins/Reuters
25.ago.2016 - Da esquerda para a direita, Maria Silva, Milena Cortes, Maria Arteaga, Jackeline Bastidas e Gissy Abello no abrigo para cachorros Famproa, em Los Teques, Venezuela Mais
Carlos Garcia Rawlins/Reuters
CUCURUCHA - Ela nunca foi colocada para adoção porque é muito nervosa. "Quando qualquer pessoa se aproxima, ela começa a gemer e reage imediatamente. Ela gosta de roubar a comida dos outros cachorros", conta Maria Silva, do abrigo Famproa, em Los Teques, na Venezuela Mais
Carlos Garcia Rawlins/Reuters
PETETE - Petete vive no abrigo há oito anos. "Quando ele chegou, ele tinha vermes e feridas em uma das patas. Foi difícil sarar, e mesmo quando sarou, a pata nunca funcionou normalmente de novo. Ele é amoroso, mas só até a hora da refeição, porque aí ele briga com todo mundo que chegar perto", conta Maria Silva, que cuida dos cachorros no abrigo Famproa, em Los Teques, Venezuela Mais
Carlos Garcia Rawlins/Reuters
MIA - Há um ano, Mia foi deixada na porta do abrigo. "Ela havia sido adotada por uma família, mas eles depois a devolveram, dizendo que ela não havia se adaptado à vida em um apartamento", diz Maria Silva, que cuida dos cachorros no abrigo Famproa, em Los Teques, na Venezuela Mais
Carlos Garcia Rawlins/Reuters
LA CHINA - La China morreu uma semana após essa foto ser tirada. "A cachorra, amorosa mas muito medrosa, não gostava de deixar o espaço onde dormia nem mesmo para comer", disse Maria Silva, que cuida dos cachorros do abrigo em Los Teques, na Venezuela Mais
Carlos Garcia Rawlins/Reuters
AGUJA - Aguja (Agulha) recebeu esse nome por causa do formato de seu corpo: ela é magra e comprida. "Ela é muito feliz e adora pular nas pessoas para elas a carreguem como se fosse um bebê", diz Maria Silva, que cuida dos animais no abrigo Famproa, em Los Teques, Venezuela Mais
Carlos Garcia Rawlins/Reuters
PATÓN - Patón (Patão) ganhou esse nome porque suas patas são muito grandes e por isso ele anda de modo desajeitado. "Todo mundo que vem ao abrigo se apaixona por ele porque ele é muito amoroso, está sempre feliz e quer brincar. Ele sempre quer ficar ao lado das pessoas", diz Maria Silva, do abrigo Famproa, em Los Teques, na Venezuela Mais
Carlos Garcia Rawlins/Reuters
PICHURRA - Pichurra é idosa e está no abrigo Famproa, em Los Teques (Venezuela), há muitos anos. "Ela é extremamente calma, nunca briga, nunca late. Na verdade, os voluntários têm de prestar bastante atenção nas refeições porque se os outros cachorros roubarem a comida dela, ela não reclama", disse Maria Silva Mais
Carlos Garcia Rawlins/Reuters
LUCHO - "Alguém o deixou junto com seus três irmãos em uma caixa de papelão na porta do abrigo há um ano e meio. Dois deles morreram e um foi adotado por uma família. Ele é um dos favoritos no abrigo, mas é um escapista, tem uma habilidade incrível de fugir de qualquer lugar", diz Maria Silva, que cuida dos cachorros no abrigo Famproa em Los Teques, na Venezuela Mais
Carlos Garcia Rawlins/Reuters
BOLIBOMBA - "Ela chegou ao abrigo há dois anos e é muito brincalhona. Ela ama água. Sempre que pode, ela entra num balde ou numa bacia com água. Se ela vivesse numa casa com piscina, nunca sairia dali de dentro", diz Maria Silva, que cuida dos cachorros no abrigo Famproa, em Los Teques, na Venezuela Mais
Carlos Garcia Rawlins/Reuters
OJITOS - Ojitos (Olhinhos) tem esse nome por causa de seus olhos azuis. "Ela chegou ao abrigo há dois anos e desde o primeiro momento foi muito amorosa. Ela nunca briga com os demais. Ela foi oferecida para adoção diversas vezes, mas nunca ninguém a quer", diz Maria Silva, do abrigo Famproa, em Los Teques, na Venezuela Mais
Carlos Garcia Rawlins/Reuters
PINTICA - "Pintica [Pintadinha] era a patricinha do abrigo, ela não gostava nem de molhar as patas. Todos os cachorros queriam atacá-la por causa disso, e ela não queria deixar sua casinha", conta Maria Silva, do abrigo Famproa, em Los Teques, na Venezuela. Pintica morreu uma semana depois de ter sua foto tirada. Mais
Carlos Garcia Rawlins/Reuters
MINNIE - "Ela é uma das líderes do abrigo. E ela sempre morde o pé de quem passa do seu lado", conta Maria Silva, do abrigo Famproa, em Los Teques, na Venezuela Mais
Carlos Garcia Rawlins/Reuters
ENFERMERA -Ela foi resgatada por uma enfermeira de um hospital. "Ela sofreu um derrame e, embora nunca tenha se recuperado totalmente, é uma boa cadela de guarda. Ela vive do lado de fora do abrigo e quando alguém se aproxima, começa a latir", conta Maria Silva, do abrigo Famproa, em Los Teques, na Venezuela Mais
Carlos Garcia Rawlins/Reuters
CACHORRÓN - Cachorrón (Filhotão) tem esse nome porque nunca amadureceu e ainda se comporta como um filhote. "Ele não gosta de sair da área onde dorme. Uma vez uma família quis adotá-lo, mas foi impossível tirá-lo do abrigo", conta Maria Silva, do abrigo Famproa, em Los Teques, na Venezuela Mais
Carlos Garcia Rawlins/Reuters
GUS - Gus está no abrigo Famproa, em Los Teques (Venezuela), há muito tempo. "Uma família costumava trazer comida para ele todos os dias, mas há dois meses eles não aparecem mais", conta Maria Silva, que cuida dos animais no local Mais
Carlos Garcia Rawlins/Reuters
GUSANIAO - Gusaniano (Bichento) foi deixado quase morto numa caixa na porta do abrigo Famproa uma semana antes de ser fotografado. "Ele estava cheio de vermes que estavam, literalmente, comendo ele vivo, mas depois de uma semana de medicação e cuidados, ele finalmente começou a comer bem e está se recuperando", conta Maria Silva, em Los Teques (Venezuela) Mais
Carlos Garcia Rawlins/Reuters
REUTERS - Ela recebeu esse nome porque chegou quando o fotógrafo da Reuters estava fazendo a série de fotos no abrigo. "É uma filhotona, super feliz, com muita energia e quer brincar com os outros o tempo todo", diz Maria Silva, que cuida dos cachorros no abrigo Famproa, em Los Teques, na Venezuela Mais
Carlos Garcia Rawlins/Reuters
ATRO - Atro recebeu esse nome de Atropelado. "Há alguns anos, alguém o deixou no abrigo depois que ele foi atropelado. Ele passou por várias cirurgias para tentar salvar a pata, mas não foi possível. Desde então ele ficou bem solitário, não gosta de interagir com outros cachorros", conta Maria Silva, do abrigo Famproa, em Los Teques, na Venezuela Mais
Carlos Garcia Rawlins/Reuters
CELO - Celo (Cio) foi deixada do lado de fora do abrigo Famproa, em Los Teques (Venezuela), em pleno período fértil. "Quando os voluntários chegaram, o lugar estava um caos. Todos os machos, apesar de castrados, estavam enlouquecidos", conta Maria Silva Mais
Carlos Garcia Rawlins/Reuters
ÁLVARO - "Ele foi trazido para o abrigo por um vizinho chamado Álvaro que o viu ser atropelado. Ele estava muito mal e quase morreu, mas em vez de sacrificá-lo, decidimos dar alguns dias para ver se ele se recuperaria", disse Maria Silva, que cuida dos cachorros no abrigo Famproa, em Los Teques, na Venezuela Mais
Carlos Garcia Rawlins/Reuters
SONRISA - "Sonrisa [Sorriso] ganhou esse nome porque, quando alguém se aproxima dela, ela fica apavorada como se fosse apanhar, mas mostra os dentes como se estivesse sorrindo", conta Maria Silva, que cuida dos cachorros no abrigo Famproa, em Los Teques, na Venezuela. Sonrisa morreu uma semana depois de a foto ter sido tirada Mais