Quilombolas temem ficar sem água com muro construído por Marinha

Franco Adailton/UOL
Casa de José Dias, 86, construída com placas de metal, madeira compensada, lonas plásticas e telha de amianto. Ele é um dos quilombolas que lutam pelo acesso ao rio dos Macacos, situado em Simões Filho, na divisa com Salvador, que está sendo cercado pela Marinha Mais
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Casal Antonio dos Santos, 75, e Rosa Maria, 51, sentado a porta de casa. Junto com outras 84 famílias, os quilombolas temem que o cerco ao rio dos Macacos os deixe sem acesso a água Mais
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Maria Oliveira, 96, é mãe de sete filhos nascidos no quilombo. A Marinha se instalou na mesma área dos quilombos desde a década de 1970 Mais
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Exército Brasileiro já trabalha na construção de acessos alternativos ao quilombo rio dos Macacos Mais
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Extrativista José Sousa, 51, acompanha trabalho de homens do Exército, que constrói um muro em volta dos 196 hectares concedidos pela União no território quilombola Mais
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Homens do Exército trabalham na construção de vias independentes para a comunidade, ainda assim os moradores temem ficar sem acesso à água, uma vez que o rio dos Macacos é a principal fonte de abastecimento dos moradores Mais
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Muro que cerca o rio dos Macacos, na divisa com Salvador, já está adiantado na área dos militares Mais
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Lavrador Orlando Oliveira, 65, afirma que a relação conflituosa entre a Marinha e a comunidade desmembrou várias famílias. "Muita gente não aguentou a pressão. A gente aqui mal sabe assinar o nome, por que nem dava para ir a escola, nem temos escola aqui", lamentou Mais
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Materiais de construção já estão depositados na entrada da barragem rio dos Macacos Mais
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Operários trabalham na construção do muro da Marinha no quilombo rio dos Macacos, na divisa com Salvador. O órgão confirma que o terreno está sendo cercado "como forma legítima de preservação do patrimônio da União" Mais
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Placa na barragem rio dos Macacos informa sobre proibição de atividades Mais
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Rosa Maria, 51, aponta rachadura na casa de barro escorada por toras de madeira. As 85 famílias que contemplam a comunidade do quilombo rio dos Macacos vivem em casas de barro cobertas com telhas de amianto, sem água encanada, rede de esgoto, tampouco fornecimento de energia elétrica Mais
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Sem energia elétrica, trabalhador rural José Dias, 86, cozinha na penumbra. As 85 famílias que contemplam a comunidade do quilombo rio dos Macacos vivem em casas de barro cobertas com telhas de amianto, sem água encanada, rede de esgoto, tampouco fornecimento de energia elétrica Mais
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Trabalhador rural José Dias, 86, mostra a cozinha da casa. As 85 famílias que contemplam a comunidade do quilombo rio dos Macacos vivem em casas de barro cobertas com telhas de amianto, sem água encanada, rede de esgoto, tampouco fornecimento de energia elétrica Mais
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Trabalhador rural, José Dias, 86, escolhe feijão de corda à sombra de uma árvore. As 85 famílias que contemplam a comunidade do quilombo rio dos Macacos vivem em casas de barro cobertas com telhas de amianto, sem água encanada, rede de esgoto, tampouco fornecimento de energia elétrica Mais