Sobrevivendo durante os 6 anos de guerra na Síria

JOSEPH EID/AFP
Mohammad Mohiedine Anis, 70, fuma o seu cachimbo e ouve música em sua vitrola em seu quarto em Aleppo, na Síria. Conhecido na região pelo seu apelido, Abu Omar, o sírio é dono de uma coleção de carros antigos. O autor da imagem, Joseph Eid, conta que a foto foi tirada durante um tour pela casa em que Abu Omar ainda vive. "Ele nos disse que ainda usava muito a vitrola, já que ela é mecânica e não depende de eletricidade para operar". O sírio colocou uma de suas músicas favoritas para tocar, Hekaya (História, em árabe), do cantor sírio Mohammad Dia al Din Mais
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Mohammad Mohiedine Anis, 70, é dono de uma coleção de carros antigos. Chegou a ter 30 veículos em seu nome, e hoje um terço dos seus veículos foi roubado ou destruído completamente. Treze estão estacionados diante de sua casa, outros sete estavam na garagem, mas foram retirados pela polícia porque obstruíam a passagem. Abu Omar tem duas mulheres, uma em Aleppo e outra na cidade de Hama, e oito filhos. Alguns estrangeiros tentaram comprar seus carros, mesmo em péssimo estado. Ele recusou. "São meus filhos para mim. Eu os distribuirei segundo a lei religiosa: dois para cada filho e um para cada filha."
AMER ALMOHIBANY/AFP
Mohamed Ataya, 31, também conhecido como Abu Maher, era um jogador de futebol profissional até o início da guerra. Agora ganha a vida com uma horta cultivada na laje do edifício onde um dia foi sua casa, na cidade de Arbin, nos arredores de Damasco. A foto foi feita por Amer Almohibany. Abu Maher vende as sementes que cultiva no mercado da cidade. "É o espírito de sobrevivência em uma única foto. Não consigo imaginar como é possível viver na Síria agora", diz Almohibany
AMER ALMOHIBANY/AFP
Mohamed Ataya, 31, também conhecido como Abu Maher, era um jogador de futebol profissional até o início da guerra. Agora ganha a vida com uma horta cultivada na laje do edifício onde um dia foi sua casa, na cidade de Arbin, nos arredores de Damasco. A foto foi feita por Amer Almohibany. Abu Maher vende as sementes que cultiva no mercado da cidade. "É o espírito de sobrevivência em uma única foto. Não consigo imaginar como é possível viver na Síria agora", diz Almohibany
GEORGE OURFALIAN/AFP
Integrante das forças do governo sírio pesca no lago Assad, perto de uma estação de bombeamento de água retomada dos rebeldes nos arredores de Aleppo, próximo da cidade de Al-Khafsah
GEORGE OURFALIAN/AFP
Soldados das forças do governo sírio brincam no lago Assad, perto de uma estação de bombeamento de água retomada dos rebeldes nos arredores de Aleppo, próximo da cidade de Al-Khafsah
GEORGE OURFALIAN/AFP
Mulheres tiram fotos de dentro de um trem durante viagem pela região leste, reconquistada pelas forças de segurança sírias. O trem voltou a circular pela região neste ano depois de quase cinco anos. Segundo o fotógrafo que acompanhou a viagem, George Ourfalian, os passageiros passaram a maior parte do trajeto com os celulares nas mãos, filmando e tirando fotos, impressionados com a destruição na área
Unicef
Ahmed, 6, senta diante da carteira de uma sala de aula danificada durante a guerra na cidade síria de Idlib, no norte do país. O menino sonha em se tornar médico quando crescer. Como a escola em que ele estudava foi atacada, Ahmed espera que o pai o leve para estudar no vilarejo vizinho