Mulheres no Ramadã do Brasil Amanda Perobelli/UOL A brasileira muçulmana Renata Rosa, 37, se veste para a celebração da quebra do jejum do Ramadã na Mesquita Brasil, no bairro do Cambuci, região central de São Paulo. Ela diz ter encontrado "paz interior" no islã Amanda Perobelli/UOL Renata Rosa nasceu originalmente numa família cristã e se aproximou do islamismo por vontade própria Amanda Perobelli/UOL Renata Rosa só usa o "hijab", véu da tradição islâmica, no interior do templo por temer o preconceito da sociedade Amanda Perobelli/UOL Renata, que trabalha como atendente, se converteu ao islamismo há mais de um ano e elogia o cuidado islâmico com a mulher Amanda Perobelli/UOL Renata Rosa está pronta para orar Amanda Perobelli/UOL Renata, durante oração Amanda Perobelli/UOL Muçulmanas durante oração da quebra de jejum do Ramadã, na Mesquita Brasil, em São Paulo Amanda Perobelli/UOL A reza tem um componente físico importante no islamismo. Ao comando da voz do "xeque", os fiéis sentam-se, reclinam-se, dobram-se, levantam-se. Daí, dizem, a razão para as mulheres ficarem na parte de trás das mesquitas, preservando sua intimidade Amanda Perobelli/UOL A reza leva muitas vezes todos ao chão Amanda Perobelli/UOL A egípcia Jade Rebeca, que está há mais de 20 anos no Brasil, se fiz feliz na sua fé, mas reclama do comportamento de alguns muçulmanos em relação à mulher Amanda Perobelli/UOL Baraka Ibrahim Arafat, egípcia do Cairo e há dez anos no Brasil, é casada com o "xeque" Abdel Hamid Metwally, um dos responsáveis pela Mesquita Brasil. Para ela, a mulher está em primeiro lugar no islã Amanda Perobelli/UOL Rama Kabawa e Nema Khaled, mãe e filha, participam da oração de quebra de jejum do Ramadã. Vieram de Aleppo, na Síria, por causa da guerra Amanda Perobelli/UOL Maryam Metwally, 9, é filha do "xeque" egípcio Abdel Hamid Metwally, responsável pela Mesquita Brasil, em São Paulo, e está no quarto ano da Escola Islâmica Brasileira. Ela também está de jejum. Seu sonho é se tornar médica ou engenheira e saber muito bem o árabe, o inglês e o português. "Se aprender bem essas línguas, que são o centro, consigo aprender todas." Ela não liga para o jejum, mas já faz planos para a noite especial do Ramadã deste ano: "Nessa noite tem muito bolo de chocolate", sorri Amanda Perobelli/UOL Filhos acompanham suas mães durante a celebração da quebra de jejum do Ramadã. Ambiente é acolhedor e familiar Amanda Perobelli/UOL Homem descansa no interior da mesquita, à espera da hora da oração Amanda Perobelli/UOL Leitura do livro sagrado, ditado pelo anjo Gabriel a Maomé, segundo a crença islâmica Amanda Perobelli/UOL Para entrar no interior da mesquita, todos devem deixar seus sapatos no lado de fora. O carpete é felpudo e macio, gostoso de andar e deitar Amanda Perobelli/UOL Após a reza da quebra de jejum, serve-se, na Mesquita Brasil, um jantar árabe gratuito. Estrangeiros são presença constante Amanda Perobelli/UOL As mulheres têm preferência na hora de se servir do jantar que encerra o dia de jejum Amanda Perobelli/UOL No cardápio da noite, há quibe de forno com coalhada, frango com legumes e salada, tudo com um toque árabe Amanda Perobelli/UOL A síria Nisreen, natural de Aleppo, e os quatro filhos Amanda Perobelli/UOL Fim do jejum começa com água fresca e tâmaras secas Amanda Perobelli/UOL A Mesquita Brasil, templo pioneiro na América Latina, junto da avenida do Estado, no bairro do Cambuci, região central de São Paulo Amanda Perobelli/UOL A fachada e os minaretes da Mesquita Brasil