Militares cercam o Complexo do Salgueiro pelo mar para impedir fuga de bandidos
Luis Kawaguti/UOL 29.ago.2018 - A Marinha fez um cerco naval em uma parte da Baía de Guanabara para impedir que criminosos fugissem de barco do complexo de favelas do Salgueiro - que foi ocupado por tropas terrestres do Exército e por fuzileiros navais. Na imagem, um bote Hurricane, uma lancha de patrulha (embarcação preta) e uma lancha maior chamada "Aviso de Patrulha" MaisLuis Kawaguti/UOL 29.ago.2018 - Uma lancha blindada comprada recentemente pela Marinha foi usada no operação. Forças especiais a utilizaram para perseguir e abordar um barco que fugia da região da favela. Oito suspeitos foram presos. MaisLuis Kawaguti/UOL 29.ago.2018 - Ao todo, participaram da ação dois navios de patrulha oceânica, uma lancha blindada usada para abordagens armadas e 10 lanchas de patrulha. Mais de 300 militares da Marinha e 12 agentes da Polícia Federal estavam nos navios. MaisLuis Kawaguti/UOL 29.ago.2018 - O Navio Patrulha Guaporé foi usado para liderar a parte naval da operação. Nele, um capitão de mar e guerra (comandantes de patente superior) coordenou as outras embarcações. MaisLuis Kawaguti/UOL 29.ago.2018 - Embora possuam canhões, o Guaporé e outro navio de patrulha oceânica não foram usados para disparar. Eles usaram seus radares e sonares para localizar barcos suspeitos. Suas antenas de comunicação também foram usadas para coordenar as ações navais com tropas terrestres - que montaram uma antena de grandes proporções na entrada da favela do Salgueiro. Luis Kawaguti / UOL 29.ago.2018 - Lanchas como esta aqui usaram os navios de guerra para reabastecimento de combustível durante a missão, que foi batizada de "Operação Tsunami" pela Marinha. Luis Kawaguti / UOL 29.ago.2018 - Como as embarcações suspeitas são abordadas? Uma lancha blindada da Marinha emparelha no barco investigado. Depois, um grupo de combatentes de forças especiais armados com fuzis 5,56 e espingardas calibre 12 entra e rende a tripulação suspeita. Porém, as lanchas de patrulha operaram armadas com metralhadoras pesadas MAG 7,62, como esta aqui, para se defenderem de eventuais ataques de criminosos. Luis Kawaguti/UOL 29.ago.2018 - Na Baía de Guanabara, as ações armadas eram realizadas por forças especiais de uma unidade chamada Grumec (Grupamento de Mergulhadores de Combate). Trata-se de uma tropa semelhante aos Seals, os combatentes norte-americanos que mataram Osama Bin Laden, em 2011, no Paquistão. MaisLuis Kawaguti/UOL 29.ago.2018 - Como seus pares americanos, os "Mecs" são treinados para operações de mergulho, paraquedismo e combate terrestre, além de defesa e ataque a embarcações. MaisFÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO 29.ago.2018 - Os "Mecs" usam o mesmo armamento dos Seals americanos: o fuzil HK 416. Os Mecs brasileiros são uma unidade da Força de Submarinos e são usados para operações especiais e missões de inteligência. Fábio Motta/Estadão Conteúdo 29.ago.2018 - Durante a operação foram apreendidos ao menos um fuzil, seis pistolas, carregadores, munições, motos e duas embarcações. Três ilhas foram vasculhadas; 27 embarcações abordadas e 4.500 revistas e checagens de antecedentes, registradas. MaisLuis Kawaguti/UOL 29.ago.2018 - Segundo o coronel Carlos Cinelli, porta-voz do Comando Conjunto, foi descoberto que um píer vinha sendo usado ilegalmente pelo Comando Vermelho como rota de fuga de criminosos e ponto de embarque e desembarque de drogas e armas no Salgueiro. MaisFábio Motta/Estadão Conteúdo 29.ago.2018 - De acordo com militares, duas pessoas morreram na operação: um deles teria sido baleado durante troca de tiros. O outro furou dois bloqueios das Forças Armadas e foi morto ao tentar atropelar militares. Outros 12 suspeitos foram presos. Mais