Mulheres indígenas fazem marcha em Brasília em 7 de Setembro André Porto/UOL Começou hoje em Brasília a Segunda Marcha das Mulheres Indígenas André Porto/UOL A organização espera receber cerca de 4 mil mulheres de 150 povos dos quatro cantos do Brasil André Porto/UOL O encontro quer aproveitar para pressionar a votação no STF (Supremo Tribunal Federal) do Marco Temporal, que foi adiado para amanhã (8) André Porto/UOL Serão muitos dias de festividades em Brasília André Porto/UOL As delegações ficarão em frente à Funarte (Fundação Nacional de Artes) André Porto/UOL O tema este ano é ?Mulheres originárias: Reflorestando mentes para a cura da Terra" André Porto/UOL Em discurso recente, a líder nacional Sônia Guajajara afirmou que a marcha não tem qualquer relação com os protestos de 7 de Setembro em favor do governo André Porto/UOL "Nossa mobilização é contra Bolsonaro e para sensibilizar o STF para que tomem uma decisão favorável a nós, povos indígenas", afirmou. André Porto/UOL "A marcha também é uma forma de pressionar contra o marco temporal?, concluiu a liderança André Porto/UOL Mulher faz artesanato no acampamento em Brasília André Porto/UOL A marcha é organizada pela Anmiga (Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade) André Porto/UOL Como a marcha coincide com a manifestação bolsonarista, a Apib aderiu ao esquema de segurança proposto pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal André Porto/UOL O plano das lideranças é passar o dia recepcionando as caravanas que chegam sem se envolver com os protestos André Porto/UOL A ordem é não interagir com as manifestações André Porto/UOL As mulheres se juntarão aos cerca de mil indígenas do acampamento "Luta Pela Vida", que teve início em 22 de agosto e chegou a reunir 6 mil pessoas André Porto/UOL Segundo a Apib, foi a maior mobilização indígena da história do Brasil André Porto/UOL Índigenas se pintam no acampamento em Brasília André Porto/UOL Os atos fazem parte da Primavera Indígena, mobilização dos povos originários até que o Marco Temporal seja julgado André Porto/UOL Segundo os organizadores todas as medidas de proteção contra a covid-19 foram tomadas André Porto/UOL A orientação para as delegações é que seja priorizada a participação de mulheres que já tomaram as duas doses ou dose única da vacina contra a covid-19 André Porto/UOL A primeira Marcha das Mulheres Indígenas foi em 2019 André Porto/UOL No ano passado, o evento não foi realizado em razão da pandemia André Porto/UOL Este ano, a programação inclui palestras, desfiles e homenagens André Porto/UOL Amanhã (8), as indígenas acompanham a retomada do julgamento do Marco Temporal André Porto/UOL A próxima sessão, prevista para as 14h, já começa com os votos dos ministros André Porto/UOL No dia 2, o julgamento foi suspenso após o procurador-geral da República, Augusto Aras, se declarar contrário ao Marco Temporal André Porto/UOL Se a tese vingar, só seriam consideradas terras indígenas as que estavam sob posse dos povos originários em 1988, quando a Constituição foi promulgada André Porto/UOL A Anmiga, realizadora da marcha, se define como uma articulação de mulheres indígenas "de todos biomas do Brasil, com saberes, tradições, lutas que se somam e convergem" André Porto/UOL Amanhã a programação começa cedo, às 8h30 com uma homenagem André Porto/UOL Sera feita uma homenagem à memória de Raissa Guarani kaiowá e Daiane Kaingang André Porto/UOL Às 9h será a vez do "Ritual de abertura das mulheres Biomas" André Porto/UOL Depois de outras duas agendas, o dia 8 acaba com uma marcha em direção ao Supremo, às 13h, para acompanharem o julgamento André Porto/UOL No dia 9, a programação será às 8h e às 18h André Porto/UOL No dia 10 um grupo de trabalho será inaugurado, a "Roda de Conversa por Biomas/Regionais sobre o ReflorestarMentes" André Porto/UOL E, às 19h, haverá um desfile, "Decolonizando Moda da ANMIGA, com a participação de outras mulheres de BIOMAS" André Porto/UOL O encontro acaba no dia 11, sábado, com o retorno das delegações para seus locais de origem André Porto/UOL "Estaremos lutando em busca dos nossos direitos e espaço dentro da sociedade, não queremos ser mortas, esquecidas e muito menos deixadas para a atrás", diz postagem da Anmiga no Instagram André Porto/UOL "A mãe do Brasil é indigena, é a mãe Terra!"