Exploração de petróleo preocupa índios em aldeias remotas na Amazônia

Lucas Bonolo/BBC
Waki Mayuruma, cacique da aldeia Lobo, posa na frente de sua maloca (casa grande). Com espaço para mais de 400 pessoas, o espaço foi usado para sediar a quarta Reunião Binacional Matsés Brasil-Peru. Por décadas, os matsés, que vivem entre o Brasil e o Peru, ouviram histórias sobre a atuação de empresas petrolíferas nos vales tropicais do Equador e os problemas que elas causaram. "Dizem que petróleo dá dinheiro, mas não queremos dinheiro", afirma Waki Mayuruna, cacique da aldeia Lobo, a 2 mil quilômetros a oeste de Manaus. "Devemos pensar em nossos filhos e netos, e eles precisam de terras limpas" Mais
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Alguns grupos se vestiram em trajes e pintura de guerra para participar do encontro binacional. Durante os debates, índios mais velhos contaram suas próprias experiências com o petróleo e pediram aos jovens indígenas maior comprometimento. Em um conjunto de aldeias encravado na Amazônia brasileira, na fronteira com o Peru, os índios matsés - já familiarizados com a exploração da borracha, da madeira e de minérios - agora vivem às voltas com um novo "adversário": a exploração de petróleo Mais
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Retrato de Vitor Mayoruna, que, durante o evento, deixou o cargo de presidente da Organização Geral Matsés (OGM) para a entrada de Raimundo Mean Mayuruna como nova liderança. Consolidadas as atividades petrolíferas na fronteira com o Equador, o governo peruano acaba de conceder o direito de exploração de petróleo em dois lotes de terra encostados na fronteira com o Brasil, que rodeiam e abrangem território indígena demarcado Mais
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Grupo de crianças matsés aproveita a pausa do almoço para brincar nos pátios da aldeia. Durante os debates, muitas delas estiveram presentes na maloca. Espaços flexíveis, que misturam adultos e crianças, são comuns nas sociedades indígenas. Consolidadas as atividades petrolíferas na fronteira com o Equador, o governo peruano acaba de conceder o direito de exploração de petróleo em dois lotes de terra encostados na fronteira com o Brasil, que rodeiam e abrangem território indígena demarcado Mais
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Algumas comitivas viajaram por mais de cinco dias nos rios Javari e Jaquirana para poder participar do encontro binacional, realizado este ano em território brasileiro. Os barcos são o transporte básico da região e levaram famílias inteiras para o evento. Consolidadas as atividades petrolíferas na fronteira com o Equador, o governo peruano acaba de conceder o direito de exploração de petróleo em dois lotes de terra encostados na fronteira com o Brasil, que rodeiam e abrangem território indígena demarcado Mais
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Duas meninas brincam sozinhas em um dos portos da aldeia. A aldeia Lobo tem cerca de 400 habitantes, muitos deles jovens. Os povos indígenas lutam contra a crise populacional, iniciada com a colonização e que perdura até hoje. Consolidadas as atividades petrolíferas na fronteira com o Equador, o governo peruano acaba de conceder o direito de exploração de petróleo em dois lotes de terra encostados na fronteira com o Brasil, que rodeiam e abrangem território indígena demarcado Mais
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Caciques de aldeias matsés posam para foto na frente da maloca da aldeia Lobo. No centro, Francisco Piyãko, também líder indígena (do povo Ashaninka, do Acre) e atualmente assessor da presidência da Funai. (Da esquerda para a direita, Waki Mayuruna, Raul Dunu Mayuruna, Francisco Piyãko, Mocaci Mëo Mayuruna e Gilberto Tumi Mayuruna). Consolidadas as atividades petrolíferas na fronteira com o Equador, o governo peruano acaba de conceder o direito de exploração de petróleo em dois lotes de terra encostados na fronteira com o Brasil, que rodeiam e abrangem território indígena demarcado Mais
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Mulheres matsés caminham em direção à maloca para os debates sobre a questão petroleira. Questionada sobre a presença da criança, a mãe explica que as crianças "devem participar, porque o futuro será delas". Consolidadas as atividades petrolíferas na fronteira com o Equador, o governo peruano acaba de conceder o direito de exploração de petróleo em dois lotes de terra encostados na fronteira com o Brasil, que rodeiam e abrangem território indígena demarcado Mais
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Amanhecer na aldeia Lobo, na Terra Indígena Vale do Javari, extremo oeste da Amazônia brasileira (divisa com o Peru). No início de março deste ano, a aldeia abrigou a quarta Reunião Binacional Matsés Brasil-Peru. Consolidadas as atividades petrolíferas na fronteira com o Equador, o governo peruano acaba de conceder o direito de exploração de petróleo em dois lotes de terra encostados na fronteira com o Brasil, que rodeiam e abrangem território indígena demarcado Mais
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Índios matsés do Peru assistem à quarta Reunião Binacional Matsés Brasil-Peru. Comitivas de aldeias vizinhas, tanto brasileiras quanto peruanas, se reuniram para discutir a concessão de 40 anos de exploração petroleira em suas terras tradicionais. Consolidadas as atividades petrolíferas na fronteira com o Equador, o governo peruano acaba de conceder o direito de exploração de petróleo em dois lotes de terra encostados na fronteira com o Brasil, que rodeiam e abrangem território indígena demarcado Mais