Ex-militantes visitam celas femininas do Dops onde ficaram presas

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Ex-militantes de grupos clandestinos de esquerda visitaram as celas femininas do antigo Dops, conhecidas como Depósito de Presas São Judas Tadeu, onde ficaram presas durante a ditadura. O prédio localizado no Rio de Janeiro está fechado desde 2008
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O endereço, ainda conhecido como "prédio do Dops", foi um centro de detenção política e tortura durante a ditadura militar. O prédio está fechado desde 2008. Hoje, diversas entidades de direitos humanos e ex-detentos fazem campanha para que seja transformado em um centro de memória
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A Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro levou ex-prisioneiras ao antigo Dops para buscar entender o espaço, suas funções e a extensão das modificações feitas no prédio desde que ele deixou de ser a sede de um dos principais centros de detenção política e tortura durante a ditadura militar
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É a primeira vez que Jane, Maria Helena Guimarães Pereira, Ana Miranda e Fátima Setúbal, todas ex-militantes de grupos diversos - ligados a Igreja ou a organizações clandestinas de esquerda -, voltam às celas femininas do antigo Dops, conhecidas como Depósito de Presas São Judas Tadeu, onde ficaram presas durante a ditadura
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Maria Helena Guimarães Pereira estava grávida quando foi presa, mas perdeu o bebê depois ser espancada. Segundo ela, a Justiça é uma ilusão
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As décadas passaram, mas as memórias permanecem: "Isso marcou muito a minha vida. Eu era muito jovem. E as pessoas ainda não foram punidas pelas coisas erradas e violentas que fizeram naquela época", disse Jane Alencar, ex-prisioneira do do antigo Dops