Como se vive numa cidade onde são proibidos celular e micro-ondas Emile Holba Região próxima à capital Washington (EUA) onde fica telescópio GBT e o posto de vigilância da Agência Nacional de Segurança. Na Zona Nacional de Rádio Silencioso, há 34 mil quilômetros quadrados sem sinal de rádio nem celular. O telescópio gigantesco precisa de silêncio de rádio e paz nas ondas elétricas para operar Mais Emile Holba Na Zona Nacional de Rádio Silencioso, há 34 mil quilômetros quadrados sem sinal de rádio nem celular. O telescópio gigantesco precisa de silêncio de rádio e paz nas ondas elétricas para operar. O aparelho pode detectar ondas de rádio emitidas milisegundos depois do nascimento do universo. Mas, quando um sinal viajou tanto, vindo de um passado tão distante, qualquer interferência pode encobrir o sinal Mais Emile Holba Os 2.200 painéis individuais do telescópio Robert C Byrd Green Bank (ou GBT) refletem ondas de rádio para os receptores. O aparelho é mais alto que a Estátua da Liberdade, de Nova York, e com uma superfície de mais de 9.000 metros Mais Emile Holba Todos os sinais capturados pelo GBT vão para a sala receptora; para minimizar a interferência externa, os receptores são mantidos a temperaturas entre -262 graus e -258 graus Mais Emile Holba Mike Holstine é o gerente do local onde fica o telescópio GBT e conta que a batalha agora é por mais verbas para o local Mais Emile Holba Chuck Niday com seu veículo de patrulha em Horseback Ridge. Ele é o responsável por patrulhar o Condado Pocahontas, onde moram 8.000 pessoas, no centro da Zona de Silêncio. Ele procura constantemente interferências de rádio-frequência. Também apresenta um programa de jazz na rádio local Mais Emile Holba Chuck Niday apresenta programa de jazz no rádio quando não está patrulhando o Condado Pocahontas, onde moram 8.000 pessoas, no centro da Zona de Silêncio Mais Emile Holba Acervo de discos da região onde Chuck Niday apresenta um programa de jazz com sua mulher Mais Emile Holba A sala de controle do telescópio GBT tem um forno micro-ondas para os funcionários aquecerem seu almoço. Mas ele tem de ficar dentro de uma gaiola de Faraday para evitar vazamentos e interferir na captação de informações das ondas elétricas Mais Emile Holba "Temos banda larga em casa. Podemos acessar a internet do mesmo jeito que todo mundo, a diferença é que, quando saio de minha mesa, a internet não me segue", disse a diretora local do GBT Karen O'Neill. "Quando assisto a um jogo de futebol, cada pai no campo está assistindo às crianças jogando futebol, ninguém está olhando o telefone celular." Mais Emile Holba Kevin já foi campeão de levantamento de peso na África e hoje vende combustíveis na Zona do Silêncio, no Condado Pocahontas, onde moram 8.000 pessoas Mais Emile Holba Bobby tem uma loja de conveniência que atende a região na Zona do Silêncio, no Condado Pocahontas, onde moram 8.000 pessoas Mais Emile Holba Ebby trabalha nesta loja há mais de meio século na Zona do Silêncio, no Condado Pocahontas, onde moram 8.000 pessoas Mais Emile Holba Placa na entrada do Condado Pocahontas, nomeado em homenagem a uma índia famosa. O local abriga o telescópio GBT, que obriga a não haver celulares nem interferência nas ondas elétricas na região Mais Emile Holba "Deixe Deus ser seu GPS", diz placa diante de igreja no Condado Pocahontas. O uso de GPS também não é permitido na Zona de Silêncio Mais Emile Holba A vista a partir do telescópio GBT: o telescópio menor é operado pela mesma equipe e as montanhas funcionam como uma barreira para os sinais externos Mais