Como é o presídio para onde foram levados suspeitos da Lava Jato

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Quatro investigados pela Operação Lava Jato -- o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e os ex-deputados André Vargas (ex-PT-PR, atualmente sem partido), Luiz Argôlo (SD-BA) e Pedro Côrrea (PP-PE) -- foram transferidos para o Complexo Médico Penal (CMP), na região metropolitana de Curitiba, no Paraná. A BBC Brasil visitou o Complexo Médico Penal e algumas das celas destinadas aos presos na Operação Lava Jato. A maior parte das celas no CMP é suja e apertada. Algumas têm até seis camas e estão frequentemente abarrotadas de cadeiras de rodas e equipamento médico. Alguns dos prisioneiros têm doenças mentais e outros têm problemas de saúde mais sérios Mais
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Ao contrário do que ocorre em outras prisões, no Complexo Médico Penal o pátio frequentado pelos detentos possui um ambiente calmo. O CMP também abriga um número de presos acima de sua capacidade -- são 692 pessoas para 554 vagas --, mas há bastante rotatividade. De acordo com os funcionários, cerca de 50 detentos chegam e saem do local todos os dias Mais
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As três celas da imagem acima -- de números 601, 602 e 603 --, já abrigaram executivos envolvidos na Lava Jato. Três detentos ocupam cada cela, onde têm acesso a colchões e travesseiros mais limpos e confortáveis. Eles também contam com televisão, livros e artigos de escritório Mais
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No momento da visita da BBC Brasil, os detentos estavam rodeados por documentos pessoais. Esta ala da prisão é limpa e parece ter sido reformada recentemente, mas outros prisioneiros nesta parte do CMP reclamam da comida servida a eles, algo comum em presídios brasileiros Mais
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Todos os prisioneiros que chegam aqui fazem uma série de exames médicos -- desde pressão arterial até saúde mental Mais