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Fotos

Enquanto o governo de São Paulo e do Rio de Janeiro buscam soluções para a estiagem prolongada que assola o Sudeste, o aeroporto Santos Dumont e a Associação de Moradores da Favela da Babilônia se adiantaram e criaram sistemas de captação de água da chuva anos antes do termo "crise hídrica" ganhar popularidades nos noticiários e mesas de bar Arte/UOL Mais

Os quase 10 mil m² do telhado do aeroporto Santos Dumont funcionam como um imenso coletor de água da chuva, que escorre pelas telhas e é armazenada em um reservatório e usada nos vasos e mictórios dos dois terminais Júlio César Guimarães/UOL Mais

Basta uma hora e meia de chuva forte para encher o reservatório, com capacidade para 1 milhão de litros de água Júlio César Guimarães/UOL Mais

A água captada pela chuva e armazenada permite suprir a demanda dos banheiros do aeroporto durante 37 dias -- torneiras e duchas higiênicas, no entanto, seguem abastecidas com água potável Júlio César Guimarães/UOL Mais

"Desde 2008, quando o sistema foi implantado, já deixamos de gastar mais de R$ 2,3 milhões com água tratada", contabiliza o engenheiro Márcio Mantoano, coordenador de sistemas comerciais e de navegação do aeroporto Júlio César Guimarães/UOL Mais

Como o reservatório do Santos Dumont tem uma capacidade muito grande, a água da chuva armazenada é filtrada e recebe cloro para poder passar mais tempo armazenada Júlio César Guimarães/UOL Mais

Na favela Babilônia, na zona sul do Rio de Janeiro, o telhado verde, como é conhecido pelos moradores, foi construído em 2008 pela associação de moradores e custou cerca de R$ 8.000 Márcia Foletto/Agência O Globo Mais

O telhado verde foi construído sobre a laje da escolinha Tia Percília, vizinha à associação, que oferece aulas de reforço a crianças da comunidade Júlio César Guimarães/UOL Mais

Plantado sobre uma base de madeira, areia e brita, o gramado, assim como o telhado do Santos Dumont, recolhe e filtra a água da chuva, direcionada para um reservatório em frente à associação de moradores Júlio César Guimarães/UOL Mais

A água é retirada direto do reservatório, de 3.000 litros. A caixa de água conta com um sistema de filtragem interno e uma torneira na frente, e é utilizada em banheiros e na limpeza da associação e da escola e em outras atividades que não exigem água potável, explica Carlos Antônio Verde, presidente da Associação de Moradores da Favela da Babilônia Júlio César Guimarães/UOL Mais

"Você faz uma refrigeração natural do ambiente, economiza água e ainda faz uma higiene mental. Faz muito bem cortar a grama, cuidar dela. Você está lá em cima e quando vê aparece um sabiá, um tucano", diz o presidente da Associação de Moradores da Favela da Babilônia, Carlos Antônio Verde, ao falar das vantagens do sistema de captação de água e do telhado verde Júlio César Guimarães/UOL Mais

Aeroporto e favela no Rio captam água da chuva

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