Chiquinho Brazão: Quem é o deputado citado em delação no caso Marielle

Por Herculano Barreto

O deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ) teria sido citado pelo ex-PM Ronnie Lessa em delação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

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Chiquinho faz parte de uma família com reduto político em uma área dominada pela milícia no Rio de Janeiro.

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Aos 62 anos, é irmão de Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, e de Pedro Brazão, deputado estadual do Rio de Janeiro.

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A citação de Chiquinho na delação foi divulgada pelo Metrópoles e confirmada pelo Estadão.

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O deputado citou convívio "amistoso e cordial" com Marielle para negar envolvimento no crime.

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"O convívio com a vereadora sempre foi amistoso e cordial, sem espaço para desavenças", disse Chiquinho Brazão, por meio de nota.

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Em outubro de 2023, o deputado federal assumiu a chefia da Secretaria Especial de Ação Comunitária da Prefeitura do Rio, em acordo selado entre Paes e o União Brasil.

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Permaneceu no cargo por apenas quatro meses. Em fevereiro deste ano, pediu exoneração do cargo para voltar a assumir a função como parlamentar.

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Dois mandatos como deputado federal. Chiquinho Brazão foi eleito pela primeira vez para a Câmara dos Deputados em 2018. Em 2022, foi reeleito para o cargo com 77.367 votos.

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Antes, ele foi vereador do Rio de Janeiro por 12 anos. O período inclui os dois primeiros anos de Marielle na Câmara, entre 2016 e março de 2018, ano em que ela foi assassinada.

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A base política da família Brazão fica em Jacarepaguá, zona oeste carioca, região dominada por grupos paramilitares.

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Em 2019, conversas interceptadas indicaram que membros da milícia recorreram a políticos da família Brazão para evitar o pagamento de propina a um funcionário da Prefeitura do Rio.

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Publicado em 20 de março de 2024.

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