Vírus influenza

Como foi a pandemia de H1N1 em 2009

O começo de tudo

O vírus influenza H1N1 foi responsável pela pandemia de 2009. A doença surgiu em meados de abril no México e logo se espalhou para diversos países. A OMS (Organização Mundial da Saúde) estabeleceu o ápice no dia 11 de junho daquele mesmo ano.
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Mortes

A pandemia durou cerca de 20 meses, de janeiro de 2009 a agosto de 2010, e foi a segunda envolvendo o vírus da gripe H1N1 (a primeira foi a pandemia de gripe espanhola de 1918-1920). Nos primeiros 12 meses, causou entre 151 mil e 575 mil mortes, de acordo com dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).
Harris & Ewing via Library of Congress

Sintomas

Os sintomas da doença são o aparecimento repentino de febre, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação nos olhos e fluxo nasal.
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Primeira vacina

Em 12 de junho de 2009, um dia depois do decreto de pandemia pela OMS, a farmacêutica suíça Novartis anunciou que tinha desenvolvido uma primeira versão do imunizante contra a nova cepa do H1N1.
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Campanhas

Três meses e três dias depois, a FDA (Food and Drug Administration), agência regulatória americana, aprovou quatro tipos de vacinas contra esse influenza pandêmico. E, em outubro de 2009, uma campanha de imunização massiva já estava em andamento nos Estados Unidos.
Karoly Arvai/Reuters

Rapidez no processo

O vírus influenza H1N1 causa uma doença com a qual a medicina já tinha larga experiência de prevenção e tratamento. Como a vacinação contra a gripe já era rotina em muitos países, os especialistas conseguiram utilizar essa expertise para conter a pandemia com relativa rapidez.
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Casos no Brasil

No Brasil, a imunização contra o H1N1 pandêmico se iniciou em março de 2010 e tinha como principal objetivo conter uma "segunda onda" de casos no início do outono e no inverno a partir de abril e maio daquele ano.
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Grupos de risco

O Ministério da Saúde do Brasil definiu cinco grupos prioritários para a vacinação: população indígena aldeada; gestantes; pessoas portadoras de doenças crônicas; crianças maiores de seis meses até dois anos de idade; adultos jovens entre 20 e 39 anos.
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E os idosos?

Os idosos não integraram os grupos prioritários de vacinação para esse influenza específico porque acreditava-se que eles já haviam tido algum contato com uma variante desse H1N1 em décadas passadas, o que conferiu maior proteção a eles naquele 2009.
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Jovens em risco

Os dados indicam que essa cepa de influenza acometia os jovens com mais frequência: adultos de 20 a 29 anos representaram 24% dos casos de Síndrome Aguda Respiratória Grave (SRAG). Já entre 30 e 39 anos houve maior mortalidade pela doença.
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Publicado em 16 de outubro de 2020.
Edição: Mariana Tramontina