Eleições 2020

Como foi a propaganda na TV em 2020

Por Matheus Pichonelli

Pot pourri de memes

Na estreia da TV, quem mais chamou atenção foi Joice Hasselmann, que fez um pot pourri de memes e se vestiu até de Kill Bill para prometer acabar com os rivais.
MAURO BORGES/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Em vão

Sem decolar, a candidata do PSL e ex-bolsonarista não demorou a romper também com os personagens animados e fazer uma campanha mais tradicional. Também não deu certo.
ARNALDO NUNES/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Como Lula

No Rio, Marcelo Crivella levou para a TV um formato “jornalismo verdade”, como fez Lula em 89, para pedir mais quatro anos de mandato.
Saulo Angelo/Futura Press/Estadão Conteúdo

Escolinha do Professor Raimundo

Na reta final, o candidato carioca a reeleição, atrás nas pesquisas, já estava apelando a Deus, ao bispo e até a Paulo Cintura, ícone esquecido da TV que ressurgiu com o bolsonarismo.
Rodrigo Belentani/Divulgação/SBT

Pior jingle da campanha

Na disputa paulistana, a nova política teve dificuldade. Com o pior jingle da campanha, Felipe Sabará foi expulso de seu partido, o Novo, e desistiu no meio da prova. O motivo não foi o trocadilho “Sabará saberá”.
Reprodução/Facebook

Quem?

Bolsonaro tentou ficar fora da campanha, mas foi requisitado por um candidato em Campinas a gravar mensagem de apoio para a TV. O presidente gravou, mas não sem constrangimento: “Qual o nome desse cara?”, perguntou.
Bruno Rocha/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Mini-craques

Estilizados como mini-craques, Bolsonaro e Celso Russomanno até bateram bola na disputa paulistana. Foram derrotados em campo pela vergonha-alheia
Simon Plestenjak/UOL

Febre na internet

Em 2020, os candidatos também se jogaram no game da moda, Among Us. Tudo para conquistar o eleitor mais jovem. Casos de Guilherme Boulos e Mamãe Falei
Reprodução

Acelera

Na corrida paulistana, quem chegou na frente logo no primeiro turno foi Bruno Covas. Por ironia, ele cresceu ao desacelerar o ritmo frenético da campanha antecessor, João Doria, do slogan “acelera”.
ADELEKE ANTHONY FOTE/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Show

Em Porto Alegre, a disputa na TV era um clássico fosso geracional. De um lado, Manuela D’Ávila promovia o encontro de artistas e amigos descolados. De outro, estava o tiozão “Melo”.
Reprodução/Instagram

Escavadeira

Em Fortaleza, o bolsonarista Capitão Wagner levou até a escavadeira usada por Cid Gomes na greve dos PMs. A campanha de Sarto respondeu com Patativa do Assaré
Carmen Pompeu/Estadão Conteúdo

Cover do Mourão

Belém teve uma disputa pegada também entre Delegado Eguchi, um cover do vice-presidente, general Mourão, e Edmílson, um professor que fez a campanha parecer o referendo de Pinochet no Chile em 1988
Divulgação

Sem jingle

A eleição de 2020 acabou sem um grande jingle a ser lembrado para a posteridade. Bem diferente de outras disputas de 1989 para cá
Reprodução de TV
Mas a eleição municipal teve ao menos um grande momento: a Santa Ceia entre esfihas de Levy Fidelix, que sem tempo de TV apostou tudo na rede e viu seu aerotrem descarrilar novamente
Edilson Dantas/Agência O Globo
Publicado em 28 de novembro de 2020.
Edição: Clarice Cardoso