Foi em Itabira, cidade no interior de MG com 119 mil habitantes, que a Vale começou em 1942.
Folhapress
Hoje, a população convive com duas das maiores barragens de rejeitos de minério de ferro do Brasil pairando sobre sua cabeça, construídas pela Vale.
Vinícius de Souza/O Trem Itabirano
Desde o rompimento da barragem da Samarco em Mariana, pouco mais de três anos atrás, moradores de Itabira contam que começaram a ficar receosos com suas próprias barragens..
Christophe Simon/AFP/BBC
Hoje são muitas as perguntas para a Vale, e poucas as respostas
Gabriel Quintão estudante de Direito
Folhapress
Se rompe uma das barragens, tchau Itabira
Cláudia Benigna líder comunitária
Folhapress
Apesar de abrigar minas desde 1942 e grandes barragens de rejeitos pelo menos desde 1970, até hoje a Vale nunca implantou um plano de emergência para o caso de um rompimento na cidade, mesmo depois da tragédia em Mariana.
Vinícius de Souza/O Trem Itabirano
A Vale diz que esta obrigação não existia até um decreto de 2017, e que trabalha para a "concretização da rotina operacional de prontidão para emergência" desde o ano passado.
Vinícius de Souza/O Trem Itabirano
A empresa diz que em 2019 deve treinar os funcionários e a população, além de fazer simulados para o caso de emergências. Enquanto isso...