Na última terça-feira (9), a Câmara dos Deputados aprovou por 437 votos a 1 a versão final do projeto do Novo Ensino Médio.
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O formato passou por alterações em relação à versão aprovada pelo Senado e agora aguarda sanção do presidente Lula (PT).
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O novo projeto aprovado manteve a divisão do ensino médio em dois blocos.
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A parte comum, que abarca disciplinas obrigatórias como português, matemática, história e geografia, será alongada de 1.800 para 2.400 horas anuais.
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Atualmente, apenas português e matemática são disciplinas obrigatórias em todos os anos do ensino médio, além de educação física, arte, sociologia e filosofia.
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Quando o projeto entrar em vigor, português, matemática, inglês, artes, educação física, ciências da natureza (biologia, física, química) e ciências humanas (filosofia, geografia, história, sociologia) serão obrigatórios para todos os anos.
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Matemática, linguagens, ciências da natureza, ciências humanas e sociais, além da formação técnica e profissional, são os cinco itinerários formativos previstos.
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Cada escola deve ofertar no mínimo dois itinerários, exceto aquelas que oferecem ensino técnico, e as escolas poderão fazer combinações com os conteúdos dos itinerários.
A reforma do ensino médio começou na Câmara e depois foi para o Senado, onde sofreu mudanças.
De volta à Casa dos deputados, o texto sofreu novas alterações e agora vai para sanção presidencial.
A mudança do Novo Ensino Médio se tornou prioridade do Ministério da Educação após professores, alunos e especialistas pressionarem contra o modelo criado em 2017, que entrou em vigor em 2021.
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Entre as maiores críticas, estavam a diminuição brusca de disciplinas tradicionais e a inclusão de conteúdos sem relevância acadêmica.
Ciências da Natureza e Humanas tiveram um corte de um terço do tempo de aula. Português e Matemática diminuíram um quarto.
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