Como surgiu a campanha mundial Outubro Rosa

O movimento surgiu com a instituição Susan G. Komen Breast Cancer Foundation, que nos meados da década de 1980 começou a promover a Corrida pela Cura. Durante o evento em 1991, em Nova York, foram distribuídos laços cor-de-rosa para todos os participantes.

Foi Alexandra Penney, então editora-chefe da revista "Self", quem disseminou a ideia do laço rosa, em 1992. Enquanto planejava a edição do Mês de Conscientização do Câncer de Mama, ela teve a ideia de recriar a fita e recrutar gigantes de cosméticos para distribuí-la nas lojas de Nova York.

No Brasil, as campanhas de conscientização sobre o câncer de mama acontecem desde 2002, quando o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, foi iluminado com luzes cor de rosa. A partir de então, diversos monumentos passaram a ganhar luzes pelo país.

Dados da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) sobre a incidência do câncer no mundo, o câncer de mama é o que mais acomete as mulheres em 154 países dos 185 analisados. Em 2018, foram estimadas mais de 627 mil mortes em decorrência da doença.

No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama também é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres. Para 2019, foram estimados 59.700 casos novos, o que representa uma taxa de incidência de 51,29 casos por 100 mil mulheres.

O diagnóstico precoce possibilita que as chances de cura em 95%. O autoexame é uma importante ferramenta de detecção de possíveis mudanças no corpo, mas não substitui a mamografia, que deve ser realizada periodicamente.