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Quem é Amy Coney Barrett, juíza da Suprema Corte dos EUA

Substituta de RBG

A magistrada conservadora Amy Coney Barrett é a nova juíza da Suprema Corte dos EUA. Indicada pelo presidente Donald Trump, ela substitui a progressista Ruth Bader Ginsburg, que morreu em setembro de 2020.
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Papel da Corte

A Suprema Corte tem decisão final sobre temas de grande sensibilidade para a sociedade americana, como o aborto, o porte de armas, a descriminação positiva e os litígios eleitorais. Os membros são vitalícios.
Suprema Corte dos EUA

Currículo

Barrett é juíza de carreira, foi auxiliar do juiz Antonin Scalia por 15 anos e, em 2017, ocupou um posto na Sétima Corte de Apelação, em Chicago. Ela é a quinta mulher a ocupar um dos nove postos mais elevados no Judiciário americano na história.
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Contra o aborto

Nascida em New Orleans em 1972 e mãe de sete filhos (dois adotados no Haiti e um com síndrome de Down), ela é católica devota e defende que "a vida começa na concepção", o que explicita sua posição contrária ao aborto.
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Povo do Louvor

Barrett é integrante do People of Praise (Povo do Louvor), um grupo de renovação carismática. Os membros assumem um pacto vitalício no qual se comprometem a "servir uns aos outros de todo o coração, independentemente do tipo de necessidade: espiritual, material ou financeira". Eles são incentivados a contribuir com 5% de sua renda bruta para ajudar a financiar o funcionamento da comunidade.
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Temas republicanos

A juíza já expressou posicionamentos a favor de políticas restritivas de migração, da limitação ou extinção do Obamacare (programa de acesso a saúde pública nos EUA), e da expansão dos direitos à posse e porte de armas.
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Casamento LGBTQI+

Em 2015, Barrett assinou uma carta elaborada por mulheres católicas que foi endereçada a bispos da igreja e tratava de casamento, afirmando que família é resultado da união entre um homem e uma mulher. Ela é casada com o advogado Jesse Barrett.
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Ao pé da letra

Ela se define como adepta de uma leitura "originalista" da Constituição, votando ou aplicando sentenças seguindo o que acredita ter sido a intenção original que os formuladores da Carta tiveram no século 18. “Um juiz deve aplicar a lei como está escrita. Os juízes não são formuladores de políticas”, disse.
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Publicado em 27 de outubro de 2020.
Edição: Mariana Tramontina