Perigo glacial

Tsunami no Ártico, uma ameaça das mudanças climáticas

Alasca

Barry Arm é uma estreita entrada do mar na costa sul do Alasca. Esta pequena área, porém, representa hoje uma ameaça com potenciais catastróficos. Geólogos acreditam que as mudanças climáticas podem produzir ali um deslizamento de gelo e pedras capaz de provocar um tsunami na região.
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Deslizamento

Especialistas se preocupam com o Barry Arm porque ele poderia gerar um deslizamento muito maior do que todos os vistos no século 20. A energia de um deslizamento de terra como este poderia exceder a de um terremoto de magnitude 7.
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Turismo

O estreito de Barry Arm está localizado na Baía de Prince William Sound, no Golfo do Alasca. É uma área com presença frequente de pescadores e que, antes da pandemia, também recebia turistas em navios de cruzeiro.
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Vidas em risco

Um deslizamento de milhões de toneladas poderia acabar com essas atividades econômicas locais por tempo indeterminado, além de colocar centenas de vidas em risco.
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O maior tsunami

O maior tsunami da história aconteceu no Alasca, em 1958, produzindo uma onda de 520 metros. As rochas liberadas naquela ocasião tinham apenas um décimo do tamanho de um deslizamento de terra hipotético em Barry Arm.
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Degelo

O degelo do permafrost, camada de solo congelado existente em regiões como Alasca, Nordeste do Canadá, Groenlândia (Dinamarca) ou Sibéria (Rússia), é apontado como um dos principais fatores de risco para tsunamis. Ele mantém a terra unida e, quando o gelo se transforma em água de repente, as condições mudam e o solo pode se mover.
MODIS/Aqua/NASA
Publicado em 30 de outubro de 2020.
Edição: Mariana Tramontina