Quando a gente abre uma empresa quer (porque precisa) garantir ou melhorar nossa sobrevivência. Por isso, em vez de nos focarmos apenas nas expectativas de sucesso, deveríamos nos concentrar nas terríveis baixas vinculadas à iniciativa empreendedora.
Esbarramos, todos os dias, na maioria dos relacionamentos com pequenos empreendedores (que sonham se tornar grandes) ou com grandes empreendedores (que sentem o mundo se tornar líquido sob o alicerce de suas empresas) com as proclamas de certezas absolutas.
Muitas vezes o sucesso de um negócio está na entrega ao ritual de nos relacionar com a clientela. Quem me chamou a atenção para os rituais com a clientela como determinantes no sucesso de um novo negócio (mais do que o acerto da vinculação da mercadoria ou serviço com o nicho de mercado), foi meu...
Se você está preocupado em como gerenciar sua atual ou futura empresa, olhai as tricotadeiras. Elas (e muitas vezes eles) tecem ponto a ponto (usando apenas dois tipos de pontos diferentes), fileira após fileira, que compõem o grande mosaico de uma blusa, uma boina, um sapatinho de bebê.
Vivemos em plena safra dos grandes projetos para o ano. As reuniões duram, às vezes, o dia inteiro e, geralmente, terminam em happy hour. Mas, na manhã seguinte, aliviados pela catarse do dia anterior, os projetos, as ideias maravilhosas, os novíssimos planos de negócios já se apresentam sem...
Um dos principais problemas que uma empresa nova enfrenta é sincronizar seus vários departamentos, quando tem um dono só; ou combinar as iniciativas dos vários focos de comando, quando tem mais de um sócio ou depende de vários profissionais qualificadíssimos.
De tanto ver triunfar as histórias de sucesso empresarial, nas quais apenas o lucro, os bens materiais e os egos triunfantes predominam, o empreendedor novato corre o sério risco de esquecer que na raiz de cada centavo de ganho existe um relacionamento humano.
O consumidor tem sua alma infantil respeitada especialmente nas festas de fim de ano. O ambiente festivo que lojistas, agências de publicidade, promotores de eventos, gestores de redes e de shoppings ajudam a criar é, acredito, a maneira intuitiva de nos vincularmos com a alma infantil da...
Todos os dias as pessoas abrem empresas e adotam o mesmo estilo gerencial do século passado ou anterior. Se é comércio, montam um loja bonitinha, contratam pessoas e lhes dão a responsabilidade de venda ou de aprovação de crédito ou até mesmo de segurança rígida da loja, baseada mais em...
Ser empreendedor é ter a ousadia de acreditar num dos possíveis futuros que vinculamos ao potencial de nosso dia de hoje. Empreendem aqueles e aquelas que acreditam de tal maneira no potencial latente do aqui e do agora que são capazes de visualizar os desdobramentos em tempos futuros.
é muito comum empreendedores de primeira viagem adotarem (ou deixarem aflorar) uma personalidade controladora. São profissionais bem intencionados que de absolutamente controlados nos seus empregos anteriores, ou por algum problema psicológico não superado, se tornam gestores que não deixam...
As agendas de negócios começam a esfriar nesse período do ano. São substituídas por eventos nos escritórios, almoços festivos, trocas de presentes, abraços sinceros e sorrisos hipócritas. é hora de aproveitar esta época do ano para nos organizarmos para renascer e recriar nossa estratégia de...
As empresas também deveriam meditar por meio de seus gestores. Os donos, diretores ou gerentes deveriam escolher um dia da semana para se recolher por algumas horas e avaliar, a sós, o desempenho dos principais ativos da empresa, sob sua responsabilidade.
é comum em filmes violentos, quando há desentendimento entre os participantes das organizações (criminosas ou não) que, no ajuste de contas, surja a frase: “Não leve a mal, mas são só negócios”. A expressão justificaria as ações agressivas, a demissão de um profissional ou a tomada de controle...
A sequência é mais ou menos a seguinte: uma alma inquieta e acima da média consegue um ótimo emprego; expande-se rapidamente para além dos limites da função, assimila a visão gerencial do segmento e do negócio, demite o patrão e abre o próprio negócio. E toma o primeiro grande tombo de sua vida.
Todo empreendimento nasce de novo todos os dias. E, a cada dia, seu principal gestor é obrigado a administrar as alegrias dos pequenos avanços e saber como cuidar das dilacerantes, apesar de passageiras, cãibras do crescimento.
O sucesso da maioria dos empreendimentos está vinculado à capacidade de negociação dos seus gestores. Muita gente pensa que basta ter uma boa reserva de capital inicial, boas instalações e ser um excelente profissional no ramo que decidiu empreender.
Quando observamos o cotidiano das empresas em fase de amadurecimento, nos seus 12 a 15 anos iniciais, percebemos que muitos empreendedores estabelecem, nesse curto período, uma rotina similar a adotada por empregados que acreditam serem estáveis nos seus empregos.