Para quem tá morrendo de saudade de um boteco, ou tem aproveitado a reabertura para dar suas goladas entre ágeis tiradas de máscara e muitos litros de álcool gel, cerveja é um item crucial.
Nos últimos anos, o que não falta são falas e textões sobre machismo no mundo cervejeiro, sabemos. Aqui no blog mesmo já foram alguns, na "revolução de setembro" nem se fala, muitas confrarias e programas de pequenas e grandes cervejarias já foram criados sob essa prerrogativa.
Entre pessimistas e resilientes, tem quem enxergue este momento pandêmico com um tanto mais de otimismo – e sabor. Foi com enorme surpresa que, nestes looongos meses de isolamento, vimos chegar ao mercado cervejeiro não uma, nem duas, mas mais de 20 criações da UX Brew – um dos braços da StartUp...
Cancela 2020, pessoal. O ano já tão marcado pela tragédia da pandemia contabiliza, também, históricos estragos. Que o diga o cervejeiro e o cancelamento da Oktoberfest.
Para quem não sabe, jornalista tira férias. Comigo não foi diferente: após um ano em formulação, estreia e suor com Nossa em tempos de pandemia-home office, parei para sossegar a cabeça e começar o novo ano do jeito que eu gosto: com sangue nos olhos e cerveja no copo.
Hoje, 7 de agosto, Dia da Cerveja, queria mais é fazer algo bem gostosinho como o texto do ano passado, contando como parei aqui, e até cogitei em tascar aqui um montão de gente falando de como vêem esta data em 2020 e como esperam comemorá-la em 2021. Não deu. Não dá.
Em um ano que começou já tão triste para a cena cervejeira artesanal, com o caso Backer, ninguém poderia imaginar que enfrentaríamos um extenso e intenso tsunami. A pandemia acertou em cheio toda a cadeia cervejeira no Brasil e no mundo.
Não faz nem uma semana que os bares e restaurantes estão autorizados a reabrir em São Paulo e já vi alguns bons bares cervejeiros (para ficar somente no tema mestre deste blog) prometendo aquela experiência regada a distanciamento e álcool gel.
Se no frio a gente já precisa daquele cobertorzinho gastronômico para não sofrer com as baixas temperaturas, imaginem em tempos de quarentena? Nessa fase da pandemia, em que só um estômago cheio nos consola, nada mais tentador que aquela combinação certeira do friorento prático: queijo e…
Não está sendo fácil. E nem é meme ou hit brega dos anos 80. É fato. Durante essa pandemia, o Siga o Copo (este blog de uma mulher só) tem sofrido com a pouca energia que sobra quando não se está na labuta, na insônia ou na reza por uma vacina e dias melhores.
Não tem sido tarefa fácil se manter otimista em tempos de coronavírus. E para quem acha que “cerveja cura tudo”, uma má notícia pegou os bebedores desprevinidos: acabou o Cateto.
“Comer, beber, harmonizar” soa como um bom mantra para relaxar em tempos difíceis, mas, graças a um trio poderoso de cervejeiras, a sentença é também uma união de forças para espalhar a cultura da bebida — e abrir o apetite.
Os apaixonados por vinhos têm “Sideways” (tá bem, tá bem. Longe de ser uma unanimidade), os que adoram o whisky têm o ótimo “A Parte dos Anjos”. O que o cervejeiro pode assistir?
Durante a crise do coronavírus, os pequenos produtores se mexem para seguirem no mercado. E o que pode fazer um a grande empresa, que sabe que enfrentará dias difíceis, mas não corre o risco de fechar?
Para os cervejeiros antissociais, como essa que vos escreve, nada mais natural que separar aquele copo especial para servir lata, garrafa e growler com a nossa favorita em casa mesmo.
Diante de uma cena cervejeira ainda lutando para encontrar e consolidar marcas e personalidades, as receitas mais loucas do artesanal causam impacto, geram likes, reúnem fãs e criam monstros sagrados em um segundo.
Qual o bar que você, bebedor, mais se sente em casa? Tem gente que mora no mundo e se dá bem em qualquer lugar que tenha apenas o que beber (mesmo que nem seja bom). Não eu. O bar que eu amo nasceu, há quatro anos, e simboliza uma parte enorme da minha vida. O seu te dá essa sensação?