A perda líquida de 43 mil vagas formais em março é um banho de água gelada em quem esperava uma aceleração do emprego. Isso reforça a necessidade de reduzir os juros. A economia está desaquecida, a recuperação não ganhou o vigor esperado e as expectativas de inflação estão em linha com as metas de...
O mercado errou para cima durante a euforia logo depois das eleições. Na esteira do fenômeno Bolsonaro, muita gente minimizou as dificuldades de implementar as reformas. Nos primeiros obstáculos no Congresso, o pêndulo mudou. O exagero agora é no sentido contrário. Daqui a pouco vai ter gente...
O número de investidores na Bolsa brasileira nunca foi tão grande. No fim de março eram 982,7 mil CPFs registrados., o maior número desde o início da série história em 2002. A expectativa é que este número chegue a 1 milhão de pessoas até o final de abril.
A economia brasileira continua sonolenta. O Banco Central divulgou a prévia do PIB do mês de fevereiro, o chamado IBC-Br, que registrou uma queda de 0,73% em relação a janeiro, acima da esperada pelo mercado (de 0,25%).
Apesar dos ruídos da política e do tropeço com a interferência no preço do diesel da Petrobras, há uma agenda positiva em curso. Um exemplo neste sentido é o projeto de lei encaminhado por Bolsonaro, conferindo autonomia ao Banco Central (Bacen). Embora não seja milagrosa, a iniciativa faz parte do...
Há anos se discute a formação de um amplo cadastro positivo de crédito. Finalmente saiu. A Lei do Cadastro Positivo foi sancionada por Jair Bolsonaro na última segunda-feira, tornando automática a inclusão do nome do consumidor em cadastro de crédito.
A semana foi marcada por intensa discussão no Congresso em torno da reforma da Previdência. Apesar das incertezas da conjuntura, tem gente disposta a investir em infraestrutura, algo esencial para estimular o crescimento do país, gerar empregos e melhorar a competitividade da produção nacional.
A indústria brasileira prossegue em seu comportamento pendular. Em fevereiro, a produção industrial cresceu 0,7% no país em relação a janeiro e anulou queda de magnitude similar registrada no mês anterior..
A semana que termina foi digna de montanha-russa. Não foram só as cotações de mercado, ações e dólar que variaram de forma alucinante. Os ânimos na política se acirraram, oscilaram entre amor e ódio e despertaram temores quanto ao futuro da reforma da Previdência e, junto, do governo do governo...
A taxa de desemprego voltou a aumentar em fevereiro. É sazonal: nesta época do ano, o índice sobe como reflexo do ciclo de dispensas que começa em dezembro e costuma escalar até o fim do primeiro trimestre de cada ano. O desafio é derrubar a curva o quanto antes e voltar a gerar empregos em maior...
O esforço pela modernização da infraestrutura no país deu mais um importante passo, com o leilão de concessão do trecho da ferrovia Norte-Sul entre Porto Nacional (TO) e Estrela d'Oeste (SP). Mesmo com a disputa restrita a apenas dois consórcios de operadores, o ágio foi de quase 101% em relação ao...
Hoje foi divulgado o IPCA-15 de março que aponta uma inflação de 0,54% para o período de até 15 de março, ligeiramente superior ao esperado pelos analistas. Em 12 meses, a taxa é de 4,18%, inferior ao centro da meta de inflação deste ano, de 4,25%.
Apesar da recente turbulência política, a economia continua dando sinais de recuperação. Em fevereiro foram criados 173 mil novos postos formais de trabalho, quase o dobro do projetado pelos analistas (90 mil). Foi o melhor resultado para o mês de fevereiro desde 2011.
Muita gente foi contra a eliminação da necessidade de visto para americanos sem que, em contrapartida, houvesse medida equivalente para brasileiros que queiram visitar os EUA.
A política vai mal, mas a economia ainda vai relativamente bem. Em uma semana de prisão do ex-presidente Temer, bate-boca nas redes sociais entre o entorno do presidente e Rodrigo Maia e queda da aprovação do governo nas pesquisas, dois fatos da economia terão passado despercebidos por muita gente.
As prisões deliberadamente espetaculares do ex-presidente Temer e do ex-ministro Moreira Franco derrubaram a Bolsa e deixaram o mercado apreensivo em relação a possíveis efeitos negativos sobre a tramitação da reforma da previdência.
Houve decisões sobre a taxa básica de juros nesta semana no Brasil e nos EUA. Nos dois países, por razões diferentes, é possível reduzir o custo do dinheiro nos próximos meses.