Iain Percy estourou uma garrafa de champanhe e abraçou Andrew Simpson. Mais do que agradecimento, foi um sinal de amizade. “Conheço esse cara desde que éramos garotos, deste tamanho (faz o sinal, próximo ao chão). Ser campeão ao lado do seu melhor amigo é uma sensação indescritível”, contou Percy.
Maior nome do esporte olímpico brasileiro, Torben Grael fez mágica nesta quinta-feira. Ele entrou na água em sexto lugar, montou a primeira boia por volta da 30ª posição e ainda assim conquistou o terceiro lugar do Campeonato Mundial da classe Star, disputado no Rio.
Iain Percy e Andrew Simpson, atuais campeões olímpicos, asseguraram nesta quinta-feira o título do Campeonato Mundial de Star, no Rio de Janeiro. Muito mais do que competência inglesa, a conquista veio graças à colaboração dos suíços Flavio Marazzi e Enrico de Maria.
Os ingleses Iain Percy e Andrew Simpson, virtuais campeões do Mundial da classe Star, no Rio de Janeiro, podem ajudar os brasileiros a conquistar o vice-campeonato. Com apenas uma regata pela frente, os dois têm 9 pontos de vantagem sobre os vice-líderes, Flavio Marazzi e Enrico de Maria, da Suíça.
Os ingleses Iain Percy e Andrew Simpson estão muito perto do título do Campeonato Mundial da classe Star no Rio de Janeiro. Após a regata desta quarta-feira, os atuais campeões olímpicos só precisam de um oitavo lugar, independentemente dos resultados de seus rivais, para garantir o primeiro lugar.
A classe Star foi criada em 1911, nos EUA. A história centenária sugere que, pelo menos para o desenho do barco, todas as inovações já foram tentadas. Mas não para o argentino Juan Kouyoumdjian, o projetista do momento no mundo da vela.
Gastão Brun tem 65 anos e, apesar da idade, compete de igual para igual no Campeonato Mundial de Star. Ao seu lado, jovens como o alemão Johannes Babendererde também buscam espaço. Uma das classes mais tradicionais da vela, a Star hoje tenta conciliar sua tradição com a juventude de seus campeões.
Na classe Star, campeões mundiais e olímpicos têm o direito de usar uma estrela amarela, representando suas conquistas. Mas um velejador com currículo invejável, dono de dois títulos mundiais e um olímpico, ainda tem em sua vela a estrela azul, a mesma que os “velejadores comuns” usam.
Lixo? Não, o grande desafio do Mundial de Star, que está sendo disputado no Rio de Janeiro é outro. Enquanto antes do início da competição a poluição na Baía de Guanabara e nas praias cariocas foi assunto, quando os barcos começaram a velejar os grandes vilões passaram a ser as condições climáticas.