'Disseram para me matar se ameaçassem estupro', diz sobrevivente da guerra do Sudão
A ONU publicou na terça-feira (12) relatos comoventes de mulheres e meninas que fugiram da violência no Sudão, país africano que é cenário de uma guerra.
A ONU publicou na terça-feira (12) relatos comoventes de mulheres e meninas que fugiram da violência no Sudão, país africano que é cenário de uma guerra.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, disse que a Guerra do Sudão já matou mais de 20 mil pessoas.
Cerca de 21 pessoas morreram e 67 ficaram feridas por disparos atribuídos a paramilitares em um mercado na cidade de Sennar, sudeste do Sudão, informaram uma fonte médica e testemunhas à AFP.
Palco de uma guerra civil há mais de um ano, o Sudão vive a pior crise humanitária da atualidade. Os números, escancarados pela Organização das Nações Unidas e por ONGs, não parecem refletir na atenção internacional, que hoje está focada majoritariamente em conflitos na Ucrânia e na Faixa de Gaza.
A guerra de quase 11 meses entre generais rivais no Sudão pode provocar a "pior crise de fome no mundo", alertou nesta quarta-feira o Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU.
Ataques aéreos e fogo de artilharia mataram pelo menos 16 civis em Cartum nesta terça-feira (25), disse uma organização de cidadãos, em meio a novos confrontos entre o Exército e paramilitares no Sudão, que se enfrentam há mais de 100 dias.
Os confrontos entre o Exército do Sudão e os paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF) se intensificaram no domingo, quando a guerra na capital do país e nas regiões ocidentais entrou em sua 12ª semana sem nenhuma tentativa à vista de trazer um fim pacífico ao conflito.
DUBAI (Reuters) - Bombardeios atingiram áreas ocidentais da capital do Sudão na manhã desta segunda-feira, depois que facções militares rivais lutaram durante a noite, disseram moradores, com relatos de aprofundamento da ilegalidade em Cartum e na região de Darfur.
Combates violentos puderam ser ouvidos no centro de Cartum nesta quinta-feira, enquanto o Exército tentava expulsar o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês) de áreas ao redor do palácio presidencial e do quartel-general do Exército.
A guerra no Sudão forçou 100 mil pessoas a fugir pela fronteira e os combates agora em sua terceira semana estão criando uma crise humanitária, disseram autoridades da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira, enquanto tiros e explosões ecoavam pela capital, violando outro cessar-fogo.
Os combates entre o exército e paramilitares no Sudão deixaram mais de 100.000 pessoas exiladas e mais de 330.000 deslocados internos dentro do país, informou a ONU nesta terça-feira (2).
Assim que desembarcaram no Rio de Janeiro, jogadores e membros da comissão do Al-Merreikh citaram três atletas brasileiros que ainda estão no Sudão, e pediram ajuda para que eles possam sair do país que está em guerra.
Alguns jogadores e membros da comissão do Al-Merreikh, que estavam presos na Guerra Civil no Sudão, chegaram na manhã de hoje (28) ao Rio de Janeiro. Eles celebram o retorno, mas alertaram para o fato de ainda três atletas brasileiros, de outro clube, no país africano.
Parte do grupo composto por jogadores e membros brasileiros da comissão técnica do Al-Merreikh, que estava preso na guerra do Sudão, começou a embarcar para o Brasil.
Os combates no Sudão diminuíram durante a noite depois que o Exército e uma força paramilitar rival concordaram com uma trégua de três dias, permitindo que mais sudaneses fugissem nesta terça-feira e países estrangeiros retirassem cidadãos.
"Após negociações intensas nas últimas 48 horas, as Forças Armadas Sudanesas e as Forças de Apoio Rápido (FAR) concordaram com um cessar-fogo em todo o país a partir da meia-noite de 24 de abril, que irá durar 72 horas", declarou Blinken duas horas antes da entrada em vigor da trégua. "Nesse...
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse que os generais que se enfrentam no Sudão acordaram um cessar-fogo de três dias a partir de terça-feira (25) após novas tentativas frustradas de pôr fim ao conflito.
O grupo de brasileiros composto por jogadores e membros de comissão técnica que estava preso em meio à guerra civil no Sudão aguarda para atravessar a fronteira para o Egito.
Assim como outros países ocidentais, o Brasil evacuou cerca de 20 cidadãos que estavam no Sudão neste domingo (23), informou o embaixador brasileiro na Itália, Hélio Vitor Ramos, durante um evento em Pistoia nesta segunda-feira (24).
O grupo de brasileiros composto por jogadores e membros de comissão técnica que estava preso em meio à guerra no Sudão começou a deixar o país.