Candidata a vereadora por São Paulo, Léo Áquilla (MDB) disse ter sido alvo de um ataque a tiros na noite da quinta-feira (26), na Rodovia Presidente Dutra, altura do Parque Novo Mundo, na zona norte da capital.
Léo Aquilla, 50 anos, mãe de Vitor e Wagner, diz que não buscava os filhos na escola quando eles eram pequenos, com medo de preconceito e represália. Na época, ela já era conhecida nacionalmente pelo trabalho como drag queen.
Léo Áquilla lamenta a forma como as transexuais ainda são tratadas em muitos mercados: "Nós ainda somos vistas como um ser inferior. Já perdi um programa de TV porque não tivemos anunciantes. É uma realidade muito dura que, por causa desse problema, muitas de nós não têm outra oportunidade na vida...
Por nota enviada ao SuperPop, a boate Banana República se defende de caso envolvendo a transexual Branca Bacci Brunelli, que explica: "Eu não fiz isso pra ganhar uma indezinação ou pra deixar de pagar R$ 20,00 a mais em uma boate". A mãe de Branca, Beatriz, explica como foi, na família, a aceitação...
O SuperPop procurou o advogado de boate Banana República, que destratou a transexual Branca Bacci Brunelli em Campinas (SP), mas o profissional não quis se pronunciar. Branca e Léo Áquilla falam sobre a cirurgia de redesignação sexual.
Branca Bacci Brunelli explica por que processou boate de Campinas (SP) que a tratou como homem: "Era um lugar que eu já frequentava, eu nunca tinha passado por nenhum problema. Fiz questão de ir na delegacia da mulher e abri um processo contra a casa
Branca Brunelli revela que teve dificuldades em expressar a sua identidade de gênero: "Eu fui crescendo com essa lavagem cerebral: você é menino, você não pode fazer isso. Eu estava vivendo um papel que me foi imposto".
Branca Bacci Brunelli sofre de transtorno de identidade de gênero e foi submetida a uma situação humilhante em uma casa noturna de Campinas (SP). Ela processou a balada e conta as dificuldades que enfrenta por ser uma mulher em um corpo de homem.
Léo Áquilla e Branca Bacci Brunelli não concordam com a criação de um banheiro para o 'terceiro gênero'. Para elas é uma forma de segregação. "Nós somos mulheres, temos que usar o banheiro feminino e ponto final", conclui Léo.
Com extremo bom humor, a apresentadora faz uma confidência aos telespectadores: "Eu estou ficando pelada, a roupa está subindo". E provoca em tom de brincadeira: "Depois dos comerciais eu vou estar inteiramente pelada".
A apresentadora do SuperPop cobra tolerância à diferenças, no caso específico do programa às transexuais, e adverte: "Você pode não entender, pode não aceitar, não quer pra você tudo bem, mas respeite o outro".
Formada em jornalismo e pós-graduada em ciências políticas, Léo Áquilla não obteve êxito em mais uma tentativa de entrar no Poder Legislativo: "Acho que não fui eleita por causa do preconceito mas, prioritariamente, porque a classe LGBT não é unida e não quer se envolver em política, sem perceber...