Os catalães foram às urnas na quinta-feira com participação recorde de mais de 80% dos eleitores. Mas o impasse na região está longe de ser resolvido: a sociedade está polarizada (entre separatistas e constitucionalistas) e isso foi refletido no resultado do pleito.
A Catalunha está habituada a disputas políticas. A repressão do governo espanhol contra a campanha pela independência da região foi só o conflito mais recente vivido pelos catalães.
O ex-presidente catalão, Carles Puigdemont defendeu "desacelerar" a independência para evitar a violência na região espanhola, em entrevista à imprensa em Bruxelas, quatro dias após proclamar a secessão.
O partido separatista do presidente catalão destituído Carles Puigdemont anunciou nesta segunda-feira (30) que vai participar das eleições regionais convocadas para 21 de dezembro pelo Estado espanhol, que colocou a Catalunha sob tutela.
Um dos integrantes do governo catalão destituído apareceu em seu gabinete nesta segunda-feira (30), no primeiro dia de trabalho após a declaração de independência e da tomada de controle da região por parte do Executivo espanhol.
O Senado espanhol aprovou nesta sexta-feira (27) a aplicação das medidas propostas por Mariano Rajoy para intervir na autonomia da Catalunha. Com isso, a polícia, os meios de comunicação e o Parlamento da Catalunha poderão sofrer intervenção.
O parlamento catalão aprovou, nesta sexta-feira (27), por 70 votos a 10, a proposta apresentada pelos partidos Junts Pel Sí e CUP que dá início a um processo constituinte para a proclamação da república catalã.
O presidente da região da Catalunha, Carles Puigdemont, descartou a possibilidade de convocar eleições autônomas antecipadas e insistiu em uma solução dialogada em pronunciamento realizado nesta quinta-feira (26). A antecipação das eleições locais seria uma tentativa de evitar a aplicação da...
A polícia espanhola usou de força em partes da Catalunha em uma tentativa de impedir um referendo sobre a independência no dia 1º de outubro, empunhando cassetetes, disparando balas de borracha e bloqueando postos de votação.
O impasse sobre o movimento pela independência da Catalunha atingiu um momento grave no último fim de semana, depois que o governo central anunciou que tomará a medida drástica de destituir os líderes secessionistas da região espanhola.
O referendo de independência organizado em 1º de outubro pelos líderes separatistas da Catalunha mergulhou a Espanha em sua maior crise política desde o fracassado golpe de Estado de 1981.
Autoridades da Catalunha, entre elas o presidente regional, Carles Puigdemont, e milhares de pessoas participam de manifestação no centro de Barcelona, neste sábado (21), contra as medidas decididas pelo governo da Espanha para restabelecer a ordem constitucional na região.
O vice-presidente regional da Catalunha, Oriol Junqueras, pediu aos catalães que protestem contra o totalitarismo e em defesa da democracia após o governo da Espanha ter decidido, neste sábado (21), destituir as autoridades locais e convocar novas eleições em um prazo máximo de seis meses.
Após receber apoio do rei Felipe VI e da União Europeia, o governo espanhol se reúne neste sábado (21) para discutir as medidas concretas com as quais se dispõe a intervir na autonomia da Catalunha em resposta ao desafio de independência.
O governo espanhol acionou pela primeira vez desde 1975, um mecanismo para intervir na Catalunha, uma de suas regiões autônomas. A forte medida ocorre depois que a região manteve a decisão de se separar da Espanha.
O governo da Espanha e o Partido Socialista (PSOE, maior grupo da oposição) firmaram um acordo para realizar eleições regionais na Catalunha para o próximo mês de janeiro, como parte do pacote de medidas extraordinárias para impor temporariamente o controle direto sobre a região, afirmou a...
Longe de sua terra natal, catalães que vivem no Brasil defendem a independência como a "única opção" para a Catalunha. O argumento repetido pelos entrevistados é de que o povo da região possui um idioma próprio, cultura diferente de outros locais e ainda que o governo espanhol limitaria a...
A Catalunha tem sido atormentada por som e fúria devido ao seu movimento para se separar da Espanha, mas em uma manhã recente na Lombardia, que votará no domingo sobre exigir ou não uma maior autonomia na Itália, o clima era distintamente mais relaxado.