Não foi a primeira vez que entrei no modo "saquê para comer". Foi em 2017, numa coroada mesa ao lado de Celso Ishy. Saí maravilhada diante de uma bebida que não conhecia e, até então, não se encontrava bons exemplares tão facilmente.
Se muita gente do lado de fora dos balcões começou a se ligar nas listas 50 Best há pouco tempo, o World's 50 Best Bars não é território desconhecido para o Tan Tan, em São Paulo.
Aos entusiastas da lista do The World's 50 Best Bars foi frustrante não ver um brasileiro sequer na prévia dos 100 melhores bares do mundo, entre as 51 e 100ª posições. Restava, então, esperar pelo anúncio dos 50 melhores que aconteceu na tarde desta terça-feira (22), direto de Madri, Espanha.
Na hora de escolher aquela bebidinha especial para os dias gelados do inverno, há mais opções do que aquela garrafinha de Malbec quer te fazer acreditar. E se você é dos drinques, não precisa se ater aos velhos clássicos.
Para boomers, geração X e millenials, é irresistível uma torcida de nariz para a geração Z. Aos 25 anos, Guilherme Mora veio para derrubar as birras com a juventude em alto estilo e numa das áreas mais dominadas por velhos (e muitas vezes ultrapassados) conhecidos: o vinho.
Não cometerei o mesmo erro de falar das delícias das andanças aos 45 do segundo tempo, como foi com o Bloody Mary, meu drinque em 2023. Quem acompanha a mulher por trás dessa coluna (sim, mãe solo desse espaço. Não é mole não) sabe que fui a um dos paraísos etílicos e não poderia deixar de...
Imagine a seguinte situação: você não quer ou não pode beber álcool e está em um bar que apresenta na carta os chamados mocktails. Pede um deles. O garçom te olha e responde com a ironia mais filha da mãe do mundo: "Sem álcool aqui só água". Rarará.
Foi-se o tempo em que Miami flutuava em nossos imaginários como um pastiche latino em território americano. A cidade cresce, aparece e tem atraído olhares - e goles - do mundo todo.
Para quem "ataca de bartender" em casa, uma receita fácil é tudo o que se deseja. Na ausência de ingredientes importados, complicados, apetrechos específicos e/ou a total falta de talento para fazer o baile com as coqueteleiras, há milhares de possibilidades. Algumas delas, viram clássicos. Outras,...
Quem acompanha o universo dos drinques já sabe: World Class tá logo aí. A "Copa dos bartenders" promovida pela gigante Diageo anunciou nesta terça (16) os 20 semifinalistas da etapa brasileira - que em 2023 consagrou Vitoria Kurihara como a vencedora.
Em uma noite do verão saárico paulistano, caiu a energia do bar. Larga misturador, bailarina, coqueteleira e corre para disjuntores. Voltam as charmosas lâmpadas que iluminam o balcão industrial e as mesinhas, o ar-condicionado - graças - e a ótima música de um dos bares de Luiz Felippe Mascella.
Quando você quer "beber a ásia", o que vem na sua cabeça? Para a enorme maioria o saquê japonês, para alguns uma cerveja (também japonesa), e até uísque. Adivinha? Sim, made in Japan.
Aos bebedores brasileiros, o saquê não é uma bebida exatamente nova. Porém, por mais que a colônia nipônica seja enorme por aqui e a culinária japonesa e suas corruptelas tenham se tornado bastante populares no Brasil, nós ainda não lemos nem a primeira página deste fermentado de muitas histórias.
Esta coluna toma partido e não é segredo para ninguém: manda mais cachaça que tá pouco. Felizmente, não estou sozinha. Nomes pequenos e enormes da indústria estão unidos e sedentos por ela.
Não se deixe enganar pela inicial timidez: Walter Bolinha é bom de papo. Há 25 anos à frente dos coquetéis do Baretto, o icônico bar do grupo Fasano, o paraibano de Areia começa a conversa escondendo o ouro - "não sei dar entrevista".
Assim como nos clichês, há de se acreditar no hype. Se algo está em tanta evidência, é porque tem valor por lá, acredite. Não é diferente quando se fala de bares e bebidas.
Tem dias que a gente se sente/Como quem partiu ou morreu/A gente estancou de repente/Ou foi o mundo então que cresceu/A gente quer ter voz ativa/No nosso destino mandar/Mas eis que chega a roda-viva/E carrega o destino pra lá
Há um mês, conheci um bar aqui em São Paulo que me deixou de cara logo na carta de autorais: repleto de drinques à base de cachaças. Prata, envelhecida, de jambu...eram 10 criações com um dos destilados que eu aprendi a amar na trajetória do jornalismo etílico.