Não tem nem o que discutir sobre essa relação: a obesidade comprovadamente aumenta o risco de, pelo menos, treze tipos de tumores malignos. A própria Organização Mundial de Saúde assume isso faz algum tempo.
Ao redor do mundo, uma boa parte de 82 milhões de jovens acorda na maior fissura. Precisa acender — opa! — ligar um cigarro eletrônico, mal saindo da cama. O corpo desperta se ressentindo das horas em que, adormecido, ficou longe da nicotina.
Há um cálculo estimando que, pela atual velocidade das publicações científicas, a cada 73 dias o conhecimento médico dobra. Não sei se há exagero nisso, mas dá para ver que os avanços acontecem em ritmo alucinante.
O risco de ter câncer, como o de toda doença, reflete em parte o nosso dia a dia e como nos cuidamos ou somos cuidados. Assim, sempre irão existir tumores mais frequentes em determinados grupos do que em outros, não só por conta de características físicas e biológicas, mas também por condições...
Uma ideia — esta, sim, velha — deveria ser aposentada. É a de que não haveria muito o que se fazer quando uma pessoa idosa é diagnosticada com câncer. Foi-se o tempo.
Até umas duas décadas atrás, quando a quimioterapia convencional dominava o tratamento do câncer, muitos pacientes já sentiam seus efeitos na pele. As drogas, principalmente aquelas usadas para combater tumores de mama e de intestino, podiam deixar as palmas das mãos e as plantas dos pés vermelhas...
Se você teve curiosidade e ergueu uma das pernas, fique sabendo: jovens saudáveis conseguem ficar em um pé só por 30 segundos ou mais. Problemas no sistema nervoso e até o uso de substâncias que agem lá no cérebro — quem já bebeu uns goles a mais sabe disso — é que ameaçariam derrubar o cidadão...
Se você tivesse uma varinha mágica e pudesse acabar de uma vez por todas com a hipertensão, sabe o que aconteceria com os casos de Alzheimer e outras demências no país? Eles reduziriam em 7,6%. E se não houvesse um único brasileiro com perda de audição? Então, só com isso, teríamos 6,8% pessoas com...
E se as mulheres que desejam ter filhos por reprodução assistida pudessem sentir menos enjoo, sonolência, dores nas mamas e de cabeça? Para muitas, esses sintomas fazem parte do pacote de tratamento para a captação de seus óvulos.
Ninguém guarda gordura no corpo só para ela infernizar diante do espelho ou ser motivo de puxão de orelhas na consulta médica. Armazená-la é essencial.
No citoplasma, aquele gel que recheia cada uma de nossas células, existe uma proteína que geralmente faz por merecer seu apelido: "guardiã do genoma". Isso porque, durante a divisão celular, a p53 — este é o seu nome legítimo — checa se a longa sequência do DNA foi copiada direitinho, letra por...
A cor dá a impressão de promessa: a de que a taça de frutas vermelhas oferece uma porção de saúde. Afinal, o que tinge amoras, morangos, framboesas, cerejas, mirtilos e companhia são moléculas de antocianinas. Badaladíssimas pela ciência. Valeria até mesmo comer uma ameixa, uma goiaba, uma fatia de...
Quem vai parar em uma UTI, a unidade de terapia intensiva de um hospital, nunca está ali por pouca bobagem. Seu corpo sofreu um tremendo insulto, um baque de uma hora para outra, seja por um acidente ou por uma doença.
Dizem que mineiro faz as coisas quieto. Pois bem, lá por 2020 e 2021, enquanto a pandemia de covid-19 pegava fogo e as vacinas ou não existiam ou mal começavam a ser aplicadas, um grupo de pesquisadores testou algo diferente em pacientes infectados pelo famigerado coronavírus e internados em UTI...
A diferença entre o remédio e o veneno está na dose, o médico suíço Paracelso, criador das bases da toxicologia, já dizia isso no longínquo século 16. Hoje, quem segue os seus passos acrescentaria que a diferença entre o remédio e o veneno está na idade do usuário também.
Todas as mulheres deveriam fazer uma mamografia anual a partir dos 40 anos — e o Outubro Rosa existe justamente para relembrá-las desse compromisso consigo mesmas. Mesmo assim, praticamente oito em cada dez brasileiras andam em falta com esse exame.
O anúncio foi há exato um mês, durante o ESC 2024, o congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, realizado em Londres, na Inglaterra. A promessa era de que seriam apresentadas algumas boas novidades na recente edição das diretrizes dos europeus para cuidar de quem tem pressão elevada e...
O mundo não está mais para brincadeira. Em 1980, menos que 5% das crianças e dos adolescentes estavam acima do peso. Não precisou muito tempo, porém, para tudo mudar. Passadas apenas quatro décadas, em 2020 essa proporção saltou para 22%, de acordo com o atlas da World Obesity Federation. No ano...
Sexta-feira passada, 20 de setembro, o Brasil registrava um acúmulo de mais 200 mil focos de incêndio ao longo de 2024, 73 mil deles nesse mesmo mês ou cerca de 1.900 só naquele dia.
Prepare-se. A ameaça é iminente. Não se trata simplesmente daquela conversa de que "na certa, teremos novas pandemias, só não sabemos quando" — uma ideia cheia de lógica, mas que soa um tanto vaga. Agora, há sinais claros de que uma nova pandemia está se aproximando pra valer.