Uma das coisas que mais têm me feito refletir nesses tempos de enclausuramento são lembranças de grandes shows. Dos melhores da minha vida, nos quais estava de corpo presente, e daqueles inesquecíveis que eu tive a sorte de ver pela TV, como o Queen no Rock in Rio de 1985, uma das lembranças...
Se você não passou os últimos 20 dias na Lua, deve estar se perguntando o que o Coronavírus vai deixar como legado na sua área de atuação – e, mais ainda, na sua vida. Verdade que a doença chegou com os dois pés na porta em todos os campos profissionais, mas, no mercado da música, o baque foi (e...
Como superar uma premiação como foi a WME Awards 2019, cheia de artistas potentes, diversidade, espaço para tudo quanto é gênero musical e voz para profissionais da música de várias etnias e regiões do Brasil? Fazendo uma conferência que fosse a melhor de todas até agora. Foi com esse fator...
Depois te tomar muita pancada nas redes sociais logo após o desfecho de sua terceiro edição em São Paulo, em maio passado, o festival holandês DGTL anuncia sua quarta edição com promessa de melhorar infra-estrutura e uma produção mais atenta às demandas do público brasileiro.
Se existe alguma dúvida de que o ofício de DJ também é cultura geral, convido vocês a lerem um pouco da bibliografia disponível em torno desses e dessas profissionais. Tenho contribuído com esses registros desde 2003, quando lancei Todo DJ Já Sambou – A História do Disc-Jóquei no Brasil, no qual...
Nesta terça (3) acontece a terceira edição do WME Awards by Music2 – primeiro prêmio totalmente dedicado às mulheres do universo musical. Esta será a 3a edição da premiação e pelo primeira vez terá transmissão pelo canal TNT, a partir das 20h30. Já conhecida por seus shows, que misturam artistas e...
Chegou o final de semana de Time Warp, o festival alemão que retorna ao Brasil pra sua segunda edição e acontece nos dias 15 e 16 de novembro no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo.
Desde maio deste ano, quando comecei a trabalhar no Centro Cultural Olido, a rua Dom José de Barros entrou no meu cotidiano. Essa rua já me encantava pelo histórico, um lugar onde o hip hop nasceu e o reggae criou raízes ao longo dos últimos 30 anos.
Quem me lê neste minuto deve estar pensando que timing não é meu forte, afinal, escrever sobre um evento que aconteceu no final do mês passado não é bem obedecer ao calor do noticiário. Apesar de já terem corrido quase 10 dias desde o SP na Rua e a Semana de Música Eletrônica, achei importante...
O e-mail acima foi enviado pela minha academia e me fez lembrar o perrengue que foi o último mês com dois eventões encavalados, além das tarefas normais do meu dia a dia: Semana de Música Eletrônica de SP e SP na Rua. Sobre a Semana, já falei bastante no meu último post, então agora é a vez contar...
Pelo segundo ano consecutivo, o final de setembro será marcado por uma semana repleta de programações para celebrar o Dia Municipal da Música Eletrônica de São Paulo, data inclusa no calendário oficial da cidade pela vereadora Soninha Francine no ano de 2005 como o último domingo do mês de setembro.
Quando eu tinha 13 anos, isso lá no meio dos anos 80, a música era a minha forma de viajar pra outros lugares. Morava com meus pais, em São Paulo, então podia me dar o luxo de guardar o dinheiro do meu lanche para comprar discos quando ia ao supermercado com minha mãe.
Ao longo de seus oito anos de história, a festa Selvagem virou cenário de muitos encontros, namoros, virou hit, pisou na lama, foi trilha de ricos e famosos, continuou na rua, puxou Carnaval, viajou, lançou discos e, sem exageros, ajudou a mudar o panorama da noite de São Paulo.
Quem não conhece house music bom sujeito não é. O gênero musical nasceu nos anos 80 em Chicago, migrou para Nova York e, a partir daí, foi abraçado pelo mundo, fazendo gente suar a camisa nas pistas de dança e dando origem a subgêneros diversos, dos mais comerciais, como a eurohouse, até os mais...
Eu sou a típica nerd de música que cresceu nos anos 80 obcecada por encontrar lançamentos nos formatos vinil e, quando estava sem grana, fita. Era essa a nota de corte pra mim; quando não tinha grana suficiente para comprar o disco, a fita era um bom quebra-galho.
Acabou de ser publicado pela Secretaria de Cultura de São Paulo o chamamento público que convida coletivos de festas a se inscreverem para a seleção do SP na Rua, evento organizado pela Prefeitura que, em setembro, chega à sua 7a edição. Para se inscrever é só clicar aqui e preencher o formulário.
Já deu pra sentir que tem muita mulher na cabine de DJ e isso não é de hoje. Apesar de ainda existir um desequilíbrio enorme entre gêneros em muitos eventos no Brasil, do outro lado da balança, há também todo um movimento que luta pela equidade, criando festas, festivais e eventos com line-ups onde...
São Paulo é uma babel que abriga gente de tudo que é canto do planeta. Quase metade da população que vive na cidade não nasceu nela. Receber gente de fora é uma das características dessa metrópole gigantona e desengonçada, conhecida como detentora da maior população de japoneses fora do Japão, por...
Lá estava eu morando sozinha em Paris, trabalhando como correspondente da Folha de S. Paulo, num frio de rachar, longe da família e dos amigos. O ano era 2000, e o filme Dançando no Escuro, do diretor Lars von Trier, arrastava milhares de fãs da cantora islandesa Björk, eu inclusive, ao cinema para...
Basta estar vivo para ser impactado pela música pop e seus desdobramentos. Muito além de transitar no nosso dia a dia, ícones dessa cultura são objetos de estudo em universidades e cursos fora do Brasil há algum tempo. Por aqui ainda não são tão comuns. Sobretudo quando se tem a oportunidade de...