Na virada do ano, o mercado da bola toma conta do noticiário esportivo e informa as contratações de técnicos e jogadores que darão alegrias ou tristezas aos torcedores. Alguns até que são reforços, outros nem tanto. Todas as discussões provocadas pelas interpretações acertadas ou não dos árbitros...
Tanto lá como cá, a tecnologia do VAR nem sempre mostra claramente qual a decisão correta a ser tomada. Na vitória do Liverpool sobre o Flamengo, pela decisão do Mundial de Clubes, o árbitro demorou quase cinco minutos para anular o pênalti que havia marcado inicialmente a favor do time inglês.
No encerramento do calendário futebolístico profissional convivemos com as especulações e escolhas dos melhores. Melhor jogador, árbitro, técnico, equipe, dirigente, torcida e outras preferências.
O Brasileirão chegou ao fim com um saldo positivo na utilização da tecnologia do VAR. As decisões finais ficaram mais rápidas, e o índice de acerto elevou-se. Claro que tivemos decisões discutíveis por se tratarem de lances meramente interpretativos. Em algumas situações o resultado final amenizou...
A reta final do Brasileirão está servindo para que alguns treinadores engulam o que andaram externando pós resultados negativos. Rogério Ceni já garantiu o Fortaleza na Sul-americana e ainda tem chances de chegar na Libertadores.
Nada melhor para os organizadores que uma competição conheça o campeão sem que a arbitragem seja criticada. Foi o que vimos no jogo Palmeiras 1 x Grêmio 2, apitado por Wilton Pereira Sampaio, cujo resultado confirmou o Flamengo campeão do Brasileirão com quatro rodadas de antecedência.
Exercendo o direito de raciocinar com a experiência de ter sido um árbitro atuante e conhecendo os bastidores do futebol brasileiro, não posso aceitar, sem me indignar, a decisão do árbitro Raphael Claus em marcar aquele pênalti da bola no braço do Léo Moura, na vitória do Flamengo contra o Grêmio...
Finalmente uma rodada do Brasileirão sem que o VAR servisse de válvula de escape para os incompetentes justificarem os fracassos. Entendo que muitas críticas acontecem justamente pela falta de personalidade, coragem e competência de alguns árbitros ou assistentes.
Como acreditar na palavra de um jogador negando ou confirmando uma falta se ele não conhece as regras? Portanto, nem sempre podemos enaltecer ou crucificar o árbitro tendo como referencia a honesta e sincera opinião do atleta.
A semana serviu para mostrar como nossos árbitros mudam de comportamento técnico e disciplinar de um jogo para o outro. O melhor exemplo é Wilton Pereira Sampaio, integrante do quadro internacional da Fifa pelo estado de Goiás e o preferido, por enquanto, para as competições mais importantes...
Será que é só no Brasil que temos alguns profissionais que vivem do futebol, que praticam o futebol, que são profissionais do futebol e não conhecem as regras (ou o básico delas)? No jogo Corinthians 1 x Cruzeiro 2, vimos técnico, jogadores e até árbitro mostrando o quanto desconhecem a única regra...
Já que a Confederação Brasileira de Futebol não toma atitude contra os dirigentes que suspeitam da lisura das arbitragens nos jogos do Brasileirão e o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) continua omisso ou conivente, a Comissão de Arbitragens da CBF poderia evitar a escalação de árbitros...
Tudo estava caminhando para que tivéssemos uma rodada tranquila quanto ao VAR até que alguns lances despertassem dúvidas em torcedores e nos personagens envolvidos.
Estamos no início do returno do Brasileirão e, covarde e irresponsavelmente, dirigentes técnicos ou administrativos de alguns clubes já fazem colocações levianas envolvendo árbitros que estariam beneficiando, premeditadamente, algum clube.
Quem acertou, o VAR ou a Globo no gol anulado do Internacional contra a Chapecoense? O gol marcado por Wellington Silva, que seria 1 a 0 para o Internacional, no primeiro tempo, foi anulado pelos árbitros do VAR por impedimento.
Na rodada de encerramento do turno do Brasileirão 2019, tivemos alguns lances interessantes onde os árbitros não marcaram a falta penal e o gol foi validado. Claro que o VAR contribuiu para que o apito não fosse assoprado no momento do choque, do contato físico, da falta. Com o uso da tecnologia a...
O segmento mais importante do futebol brasileiro parece que está aprendendo a lidar ou não com o VAR. Em alguns jogos da rodada do final de semana, os árbitros do campo assumiram a responsabilidade de decidirem corretamente ou não sem medo da tecnologia. Até que enfim!
Em dois jogos envolvendo o São Paulo, vimos o quanto a arbitragem brasileira é incompetente e sem personalidade. São tantos equívocos que podemos generalizar: ninguém escapa. Talvez, só a Edna Alves Batista. Não aprenderam a utilizar o VAR e desaprenderam a assoprar o apito.
Uma vergonha! Isso mesmo, uma vergonha o pênalti a favor do Ceará não marcado pelo árbitro pernambucano Gilberto Castro. Não dá para interpretar de outra maneira que não falta a trombada do goleiro Tiago Volpi, do São Paulo, no atacante Felippe Cardoso. Pênalti e cartão vermelho para o goleiro....