Sei lá quando o futebol retomará, mais ou menos, vida normal. Aliás, não sei sequer quando nossas vidas poderão seguir seus cursos sem maiores sobressaltos. Tudo vai depender do ciclo do vírus maldito e do bom senso de governantes, equilíbrio que falta a alguns.
O isolamento social é uma das poucas ações práticas e eficazes para inibir propagação rápida e desenfreada da pandemia do coronavírus. Isso é científico, provado a aprovado por autoridades médicas no mundo todo.
A pergunta contida no título da crônica é capciosa, como já notou o amigo que acompanha este bate-papo semanal. Poderia responder, obviamente: é importante a bola rolar com vida saudável para todos. Simples, direto e o que desejamos.
O noticiário das últimas semanas nos assusta, por causa de um inimigo invisível que faz o mundo ficar de joelhos. O baixo-astral está tão disseminado quanto o maldito vírus.
Estes tempos estranhos que vivemos nos deixam tensos. O enclausuramento forçado nos torna nostálgicos. A falta de contato físico com amigos e parentes aumenta a carência afetiva. O pensamento voa sem direção, ao sabor do vento.
Sou coroa, tiozinho, vovô (ou Nonno, por minhas raízes italianas). Por isso, a ESPN mandou-me ficar quietinho em casa e a turma do UOL não me quer nem pintado na redação até que o tsunami do coronavírus reflua. Agradeço a delicadeza, a preocupação e sigo à risca as dicas de prevenção.
Caro amigo que segue estas mal-traçadas linhas semanais, diga com sinceridade: ficou surpreso com a demissão de Rafael Dudamel do comando do Atlético-MG? Não, né? Nem eu. O venezuelano mal teve tempo de conhecer o local de trabalho, talvez nem tenha gravado o nome de todos os jogadores do elenco e...
Pessoal, o papo de hoje é a respeito de ídolos no futebol. Sim, aqueles jogadores que os torcedores aplaudem com mais entusiasmo, que servem de referência para a meninada, que ditam até moda. Existem, com o risco de serem objetos de consumo imediato e. portanto, descartáveis.
Desde a noite de quarta-feira, o imediatismo no futebol voltou a ser tema central de debates por aqui. O motivo para assunto tão antigo ganhar fôlego foi a vitória inútil do Corinthians sobre o Guaraní por uma das fases preliminares da Libertadores. Os 2 a 1 não foram suficientes para a rapaziada...
O bom senso e a razão mostram que é preciso ter paciência com trabalho de técnico recém-chegado a um clube, ainda mais em início de temporada. Mas a necessidade de resultados imediatos e o temor de desclassificação derrubam a lógica e fazem prevalecer a paixão.
O Flamengo nada de braçada no futebol brasileiro e tem imensa vantagem sobre os principais oponentes no Rio. Fatos irrefutáveis. Pelo visto, o abismo continuará por bom tempo, sobretudo em relação aos "desafetos" locais.
Tenho por norma de trabalho esperar um mês, ou sete/oito jogos, antes de fazer avaliação mais consistente a respeito do potencial de um time na temporada. Considero necessário esse tempo, por causa dos ajustes que são feitos na forma de jogar e porque elencos continuam em formação. Cravar...
Há curiosidade em torno do que o Bragantino, agora em parceria com a Red Bull, venha a apresentar na elite paulista e sobretudo no retorno à Série A do Brasileiro. Ele desponta como ponta de lança de uma experiência que não é nova por aqui, mas que pode indicar rumos para clubes tradicionais que...
William Shakespeare é um dos fenômenos da humanidade. O inglês escreveu, quatro séculos atrás, peças de teatro e poemas imortais, que retratam sentimentos eternos que nos acompanham na aventura terrestre.
O sucesso dos Jorges, o argentino Sampaoli no Santos e o português Jesus no Flamengo, pode ter peso significativo no futuro do futebol brasileiro. Os dois técnicos estrangeiros chamaram a atenção pelos métodos e pela maneira como construíram equipes combativas e ao mesmo tempo agradáveis de...
Prezado amigo já em ritmo de fim de ano, não se assuste com o título desta crônica. Ele está correto. Como se trata de nosso último bate-papo antes das festas, me atrevi a um trocadilho com o dia da semana em que o artigo é publicado e com o conteúdo de uma cesta de Natal.
Durante anos, lá pela década de 50 do século passado, Nelson Rodrigues assinava uma coluna, na "Manchete Esportiva", com a rubrica "Personagem da Semana". O grande cronista e escritor escolhia um jogador, um técnico, às vezes um time, por um fato importante do qual foram protagonistas, e construía...