Imagine que, durante os próximos 60 minutos, você terá dois compromissos. O primeiro deles é uma reunião de trabalho sobre um tema que você considera chato e tedioso. O segundo é um café com um grupo de amigos, com os quais você adora conversar.
A pandemia de covid-19 impactou —e muito— na saúde mental das pessoas. Um estudo publicado no periódico The Lancet Regional Health - Americas, nesta segunda-feira (4), mostrou que a depressão piorou em adultos dos Estados Unidos.
Um estudo chinês publicado no periódico científico Neurobiology of Stress investigou o estado emocional e o cérebro de pacientes que tiveram covid-19 no passado.
A Organização Pan-Americana da Saúde informou nesta quarta-feira (18) que 60% da população sofre de ansiedade ou depressão nas Américas, alertando para uma "crise de saúde mental" na região devido à pandemia e instando os países a tomarem medidas para aliviá-la.
Os danos à saúde mental provocados pela pandemia do novo coronavírus atingiram também crianças e adolescentes —e os primeiros estudos a respeito do assunto começam a descortinar a profundidade dessa crise.
Sento para escrever este texto. Começo. Estou indo bem, já tenho 100 palavras. Na verdade, acho que esta última frase talvez não esteja clara. Deleto. Acabo apagando tudo. Como faço para voltar? Página em branco. Mente em branco. Os minutos passam. Eu checo o telefone. É impossível me concentrar!
Mesmo após quinze meses, a maior parte dos profissionais de saúde pública no Brasil que atuam na linha de frente no combate à Covid-19 ainda afirmam não se sentirem preparados para enfrentá-la. Segundo relatório da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP) antecipado pela Bori e publicado na sexta (2), a...
De repente, o mundo de Benício, de 2 anos e meio, mudou. As visitas às casas de parentes e de outros bebês deram lugar a um só passeio: ir com a mãe ao supermercado, de carro. O menino parou de falar e voltou a usar mamadeira, enquanto os pais, com medo do vírus e do desemprego, tentavam lidar com...
O suicídio de três estudantes na FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) da USP (Universidade de São Paulo) nos últimos dois meses traz novamente à tona um tema importante: como anda a saúde mental dos universitários brasileiros quase um ano e meio depois do início da pandemia?
"Guerra contra a covid-19" ou qualquer outra comparação bélica não agrada à médica Isadora Jochims, de 35 anos. Como diz em um poema que escreveu semanas atrás, ela está na linha de frente, não escondida em uma trincheira. "Cuido de vidas, não ceifo."
O vice-presidente do Cofen (Conselho Federal de Enfermagem), Antônio Marcos Freire Gomes, afirmou que o Brasil vai precisar lidar com o esgotamento mental —o chamado Burnout— de profissionais que atuam na linha de frente no combate à covid-19, mesmo depois que a vacinação atingir todos os públicos.
Mesmo com o país caminhando para a marca de 500 mil mortes em decorrência da pandemia da covid-19, cenas de aglomeração e um certo descaso com os protocolos sanitários podem ser flagrados quase diariamente.
A pandemia de covid-19 não alterou de forma significativa a ocorrência de transtornos mentais, porém ela continua alta, afetando mais de 20% da população. O resultado faz parte de uma pesquisa realizada pela FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) que avaliou 2.117 participantes...
Atuando desde o início da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) na linha de frente, Fábio Rodrigues, fisioterapeuta cardiorrespiratório e de terapia intensiva, que atua em um grande hospital de São Paulo, resume o estado de espírito dele e de todos os colegas: "Estamos exaustos."
A pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) trouxe impactos significativos na vida dos cuidadores não profissionais. É o que aponta do Índice de Bem-Estar do Cuidador não Profissional de 2020, realizado pelo Embracing CarersTM, programa global apoiado pela farmacêutica alemã Merck.