'PEC da Vida' viola Constituição e pode matar mulheres e crianças

PEC da Morte, PEC do Estupro, PEC do Feminicídio. Qualquer um desses serve, menos PEC da Vida, o nome que a extrema-direita tenta colar ao projeto de emenda à Constituição que retira o direito ao aborto seguro nos casos já previstos por lei.

Mbappé muda versão e segue cartilha clássica de acusados de estupro

Nesta semana, mais um jogador de futebol mundialmente famoso se viu envolvido numa acusação de violência contra a mulher. O francês Kylian Mbappé, de 25 anos, estaria sendo investigado por estupro depois de uma rápida passagem por Estocolmo, na Suécia.

Puff Daddy, 'Pisque Duas Vezes' e Saul Klein: silêncio perpetua abusos

O que mais chama a atenção nas acusações que podem levar o rapper Puff Daddy — ou P. Diddy, ou Sean Combs — à prisão perpétua é o silêncio. Toda vez que uma rede complexa de crimes sexuais é desvendada, surge a mesma pergunta: como ninguém interrompeu isso antes?

Aplausos legitimam dor de Gisèle Pelicot, mas comoção não serve para todas

Gisèle Pelicot, 72 anos, virou símbolo da França depois de ter sido estuprada por mais de 50 homens levados até ela, desacordada, por seu marido, com quem foi casada por 50 anos.

Quantas acusações são necessárias até que uma mulher seja ouvida?

As acusações contra o ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida deixaram o Brasil em choque na semana passada. Mas não o governo federal. Nos corredores da Esplanada e do Planalto, já se sabia das importunações sexuais denunciadas pela ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial.

Fim da banalização da violência contra mulheres também começa nas manchetes

No livro "Justiça para Todas", a advogada criminalista Fayda Belo afirma que o domínio masculino da mulher foi construído no Brasil com a chancela do Estado, sustentado por leis que sacramentaram a suposta superioridade dos homens — na qual muita gente ainda acredita.

A máxima do 'não é não' finalmente é aceita pela Justiça brasileira

Não foi fácil, nem rápido, mas uma decisão tomada nesta semana no Superior Tribunal de Justiça finalmente reconheceu que, depois do "não", qualquer ato sexual é, sim, estupro.