Por que o Baile da Arara é a festa de Carnaval mais cool do Brasil?

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Caetano Veloso já deu uma palhinha em uma das edições. Teresa Cristina e Roberta Sá esbanjaram talento e simpatia entoando sambas e marchinhas numa roda comandada por Pretinho da Serrinha. Os super discretos Rodrigo Santoro e Daniel de Oliveira curtiram a folia lá em 2018. Marcelo Freixo ostentou uma máscara Fora Temer em sua fantasia. Alinne Moraes capricha nos looks para dançar a noite toda... O Baile da Arara consegue reunir um mailing pra lá de interessante que se joga numa festa onde o carão não tem vez e todos se divertem até o sol raiar. Não é a toa que o evento se tornou a festa de Carnaval mais cool (e mais disputada) do Brasil.
Idealizado por Malu Barreto e Pedro Igor Alcântara, o Baile da Arara poderia ter uma cara de festa corporativa de Carnaval, já que a dupla comanda a agência criativa Arara, que possui em seu portfólio projetos para o Instagram, para a marca de perfumes 212 Caroline Herrera e para o estilista Jean Paul Gautier. Mas a vibe do Baile da Arara é outra. Ninguém vai para cumprir tabela ou para ver e ser visto. Quem costuma frequentar a festa garante que o ambiente exala descontração e despretensão. "O Baile da Arara nasceu de uma vontade nossa de fazer uma festa que reverenciasse aquele clima gostoso de bailes antigos de Carnaval", conta Pedro Igor.
A princípio, o Baile da Arara era restrito para aqueles que privavam da intimidade de Malu e Pedro, que circulam em diferentes turmas e conhecem boa parte das cabeças pensantes e criativas do eixo Rio-São Paulo. O mailing poderoso despertou a atenção da mídia e do público e fez o Baile da Arara ser objeto de desejo dos festeiros de plantão. Hoje, cerca de 600 foliões curtem o Carnaval lá. "Tem muito pedido para que a gente abra venda de ingresso ou aumente ainda mais o número de convidados, mas isso não está em nossos planos", avisa Pedro Igor. Os sortudos selecionados para ir ao Baile da Arara recebem os convites dias antes da festa, o que, segundo Pedro Igor, facilita se esquivar do assédio para os insistentes que querem ir a qualquer custo ao evento. "Quando o convite chega para a galera, o Carnaval já está rolando. Então, quando alguém vem me pedir para ir, eu dou um abraço, ofereço uma cerveja e puxo a pessoa para dançar", conta Pedro Igor.
Nesta edição, que foi batizada de Chica Chica Boom, o Baile da Arara terá toda a cenografia inspirada em Carmen Miranda com ambientes ultracoloridos e muitas frutas e flores enfeitando o espaço. Tudo criado pelo cenógrafo francês Jean Michel Ruis. As atrações musicais serão divulgadas momentos antes da festa começar. "Preciso ver que artista amigo nosso estará no Rio de Janeiro e topa se apresentar lá", diz Pedro Igor. Mesmo sem cantores definidos para animar a festa, uma coisa é certa: o Baile da Arara, mais uma vez, vai se encerrar com a presença de um bloco que vai arrastar a galera da pista de dança para a rua. "É um jeito que encontrei de levar o Carnaval de rua para a festa", explica Pedro Igor, que também organiza o CarnaGeralda, outro evento carnavalesco que arrasta multidões.
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