Charanga do França revive tradição de marchinhas no centro de São Paulo
No penúltimo dia de Carnaval, a festa começou pontualmente às 9h, numa pequena rua de Santa Cecília, centro de São Paulo. Minutos antes, já dava para ouvir, a distância, uma cacofonia de instrumentos sendo afinados ao mesmo tempo.
Era o bloco O Espetacular Bloco da Charanga do França, momentos antes de começar a tocar seu repertório de marchinhas e clássicos brasileiros arranjados para a banda, composta por sopros, metais e percussão.
Criado em 2013 com a ideia de reverenciar a tradição das Charanga, o grupo virou bloco em 2015. E já é tradição. Quando dá 10h, a banda começa a percorrer a pé as ruas do centro, com os foliões em volta. O ponto de partida é sempre o mesmo: a loja Conceição Discos, na rua Imaculada Conceição.
Por volta das 10h50, começou o primeiro protesto contra o presidente Jair Bolsonaro, com foliões gritando mensagens de crítica em coro. O teor político no desfile também podia ser notado em algumas fantasias. Havia estandartes de "zona antifascista", máscaras do presidente com as cores LGBT e a mais popular, a fantasia de laranja. "Achei que estivesse fazendo uma crítica criativa, mas parece que todo mundo teve a mesma ideia", brincou João Augusto, de 31 anos.
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