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Gaviões perdoa briga, e Renatta Teruel volta ao Anhembi

Renatta Teruel, musa da Unidos de Padre Miguel, posa na Escadaria das Bailarinas, na zona oeste de São Paulo - Iwi Onodera/UOL
Renatta Teruel, musa da Unidos de Padre Miguel, posa na Escadaria das Bailarinas, na zona oeste de São Paulo Imagem: Iwi Onodera/UOL

Do UOL, em São Paulo

24/02/2019 13h12

A briga entre Renatta Teruel e Tati Minerato no ano passado, durante um ensaio técnico da Gaviões da Fiel, acabou mal para ambas: elas foram afastadas da escola e acabaram não desfilando. Neste ano, no entanto, a situação mudou. Renatta esteve na escola do Bom Retiro, desculpou-se com a diretoria e disse que queria voltar a desfilar. A uma semana do Carnaval, a Gaviões decidiu perdoar.

Teruel, no entanto, insistiu que queria desfilar no chão, o que não pôde ser viabilizado. A escola já havia entregado a pasta com todos os detalhes do desfile, que é encaminhada aos jurados. Qualquer alteração poderia levar à perda de pontos. Ela aceitou, então, sair em um carro. Virá na quarta alegoria da escola, que representa o empoderamento feminino, fantasiada de melindrosa. 

Neste ano, após o afastamento da Gaviões, Teruel tentava se reerguer na Unidos de Padre Miguel, que desfilará na Série A, grupo de acesso do Carnaval carioca, em 1º de março -três dias após Tati Minerato estrear na Sapucaí como musa da Unidos de Vila Isabel. As duas "rivais" estarão na mesma cidade, mas Renatta nem pensa em rever Tati.

"Não vou dizer que vou cumprimentá-la porque não vou, eu seria hipócrita. Mas não tenho problema nenhum. Esta é a magia do Carnaval, cabe todo o mundo", disse Renatta, em entrevista recente ao UOL. Um ano após a troca de tapas, ela disse que se arrependia da briga.

"Eu me arrependo de ter reagido, porque violência só gera violência, é uma coisa que não tem fim. Quem quer ficar famosa por uma agressão, por uma coisa tão triste? Sou formada em direito, tenho mestrado em Direitos Humanos. Tenho uma vida atrás disso. Sou apaixonada pelo Carnaval porque desfilo desde criança. Só resolvi falar porque fui à reunião da escola dos meus filhos e ficou aquele bochicho, as mães comentando, e pensei que deveria me defender. Eu me preocupei pelos meus filhos", desabafa.

São Paulo