Veja dicas para saber se vale a pena levar o cachorro no bloco de Carnaval

A veterinária da DogHero Amanda Peres selecionou algumas dicas importantes para quem deseja levar seus cachorros no bloco de Carnaval sem preocupação. Para garantir uma diversão segura e saudável, Amanda destaca que é importante tomar alguns cuidados.
"É importante lembrar que os cachorros são mais sensíveis a barulhos e podem se assustar com a aglomeração de pessoas. Mas blocos de bairro, que são mais família e menores, são uma opção de passeio interessante. Seguindo algumas orientações e tomando os devidos cuidados, a diversão para eles é garantida", diz a veterinária.
Confira abaixo as principais orientações:
Verifique se o bloco ou a festa de Carnaval é pet friendly: além de checar se o ambiente é favorável para o cachorro, é importante evitar aglomerações e caminhar por locais onde a concentração de pessoas é pequena, como em um passeio. Dessa forma, você evita que o cachorro se assuste ou fique estressado durante o trajeto;
Fique atento ao comportamento do seu cachorro: caso ele não seja sociável, fique assustado com facilidade ou não tenha o costume de sair de casa, melhor não forçar a situação.
Preste atenção aos sinais: posturas curvadas, com as orelhas abaixadas, pupilas dilatadas, rabo abaixado ou entre as patas traseiras, são indicativos de que o cãozinho está assustado, com medo ou estressado, e isso significa que é hora de tirar ele daquele ambiente imediatamente. Agora, se ele é um bichinho que vive passeando, convivendo com animais e pessoas desconhecidas e se diverte com essa interação, ele é um bom candidato a folião;
Identificação: é muito importante que o cachorro fique o tempo todo de coleira e guia, com plaquinha de identificação contendo o nome e o telefone de contato dos pais;
Cuidado com o que ele come e onde ele passa: é necessário ficar atento ao que o cachorro pode ingerir no trajeto do bloco ou da festa. "É comum encontrarmos confetes, serpentinas, purpurina, restos de comida e bebida ou qualquer outro tipo de objeto estranho espalhado por todo o local. Precisamos impedir a ingestão desses itens para evitar qualquer mal-estar", orienta Amanda. O mais importante é ficar atento ao chão: se você enxergar cacos de vidro, saia da região imediatamente para evitar que o cachorro machuque as patinhas;
Fantasias e enfeites são liberados, mas com moderação: é muito fofo e divertido fantasiar os cachorros, mas é importante evitar excessos. Se for fantasiar o seu filhote, verifique se a roupa ou adereço não é muito quente, e se não o impede de trocar calor com o ambiente. Utilize tecidos leves e que sejam confortáveis. Tintas, espumas e glitter que não sejam de uso pet não devem ser utilizadas. "Todas essas substâncias são tóxicas e uma brincadeira de pintar o pelo do animal ou jogar espuma em cima dele pode acarretar em sérios problemas de saúde", explica Amanda;
Atenção à temperatura do chão: Antes de sair, faça o teste com o seu pé descalço ou com a palma da sua mão. Se você não aguentar o contato por mais de dez segundos, é provável que seu cãozinho também não aguente e queime as patinhas. Neste caso, é melhor que ele não saia de casa;
Hidratação, sempre: não se esqueça de levar água fresca para oferecer ao cãozinho. Mesmo que ele não aparente estar com sede, ofereça água e estimule a ingestão dela para evitar que ele passe mal com o calor. É recomendado que sejam feitas pausas durante o passeio para que ele descanse e recarregue as energias;
Vacinas em dia: como a interação entre pessoas, animais e ambientes desconhecidos são intensos nesse período, é crucial que as vacinas do cachorro estejam em dia, assim como o controle contra pulgas e carrapatos.
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