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7 promessas que fazemos (e não cumprimos) em todos os Carnavais

Foi driblar o bloquinho cheio e ficou na muvuca? Não esquenta - Nelson Antoine/UOL
Foi driblar o bloquinho cheio e ficou na muvuca? Não esquenta Imagem: Nelson Antoine/UOL

Luiza Sahd

Colaboração para o UOL

01/03/2019 04h00

Diz o ditado que é errando que se aprende. Há controvérsias e, no Carnaval, elas são muito maiores. Durante o feriado em que todo mundo abusa da disposição física, as decisões que tomamos nem sempre são muito espertas e fica sempre a promessa de fazer bonito nos anos seguintes -- por todos os anos seguintes.

Atire a primeira pedra o folião que nunca se prometeu (e descumpriu) um dos itens abaixo.

Usar tênis, mesmo que comprometa a fantasia

Todo Carnaval é aquilo: a gente olha pro tênis, sabe que ele é meio quente e estraga a fantasia. Daí, a gente lembra que ele nos protege na maratona de bebedeira e esculacho. A gente olha de novo, pensa no calor, coloca um chinelo e não leva mais do que 15 minutos para machucar os pés -- e voltar para casa com suspeita de ter contraído todo tipo de doença. O ritual é repetido religiosamente a cada ano.

Não dormir de pé sujo

Por falar em chinelos em sandálias, quem nunca voltou de um dia intenso de Carnaval e acabou deitado na cama com o corpo todo imundo (com destaque para os pés) viu a vida e não viveu. Cair morto depois de um dia inteiro de folia é arte. Lavar os lençóis no dia seguinte faz parte.

Beber mais água para evitar passar (tão) mal

A tradicional marchinha que avisa "Se você pensa que cachaça é água/ Cachaça não é água não" serve para absolutamente nada quando estamos de copinho na mão, embalados pela euforia carnavalesca. No dia seguinte, obviamente, comprovamos na pele que fez falta mesmo intercalar uma garrafinha de água com cada drinque. Para rebater a ressaca, voltamos a beber - cervejas.

Comer como um adulto

Tudo quanto é reportagem sobre Carnaval adverte sobre a importância de se hidratar e comer alimentos leves durante os dias de festa. Tudo o que fazemos é dar de ombros e mandar ver nos lanches rápidos e pesados quando a fome se mistura à embriaguez. Deixar comidas mais saudáveis na geladeira durante o feriado, por exemplo, seria uma boa ideia. Seria, se não vivêssemos deixando tudo para a última hora.

Evitar os blocos inflados

Lembra daquele bloquinho absolutamente lotado de foliões que você prometeu evitar enquanto era arrastado pelos ombros no mar de gente? Pois não se surpreenda se você acabar no mesmo bloco este ano (ou em outro igualmente tumultuado). A gente sabe que a pressão da turma, no Carnaval, leva as pessoas a tomadas de decisões incoerentes. Caso aconteça de novo, respire profundamente e se entregue à vibe.

Mandar "oi sumido" para quem não merece

Realmente, o otimismo do clima carnavalesco pode ser tão contagiante a ponto de fazer as pessoas meterem os pés pelas mãos. Mandar mensagem para o contatinho que não presta é um clássico de Carnaval que, às vezes, acontece com a gente. Se é que pode haver qualquer notícia boa que amenize a ressaca moral, aí vai: o crush vai saber que você provavelmente não faria isso se estivesse sóbrio.

Não vacilar com pertences na muvuca

Em um mundo ideal, ninguém deveria sair de casa na intenção de fazer farra ao mesmo tempo em que está constantemente preocupado para não ser roubado ou sofrer qualquer violência. Infelizmente, todo cuidado é pouco: quem não abre mão de sair com celular e carteira pode voltar para casa bem arrependido. Uma alternativa mais segura, nesse caso, é colocar os pertences em uma doleira. Mas ninguém aqui tá garantindo segurança.

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