Bloco Não Serve Mestre comemora cinco anos com gravação de DVD e convidados
Sob um dos dias mais chuvosos do ano em São Paulo, o bloco Não Serve Mestre comemorou hoje cinco anos com um show para gravação do DVD, que contou com a participação dos cantores Paula Lima e Wilson Simoninha e integrantes da bateria apelidada "Guerreira".
O Carioca Club, próximo ao "berço" do Não Serve Mestre, o Traço União, em Pinheiros, custou a lotar por conta do mau tempo, mas seus cinco anos de tradição contaram bastante para atrair um público animado que quis botar a fantasia e o glitter para "jogo".
A psicanalista Renata Cuch, uma entusiasta de Carnaval, trouxe seu hóspede do Airbnb, o médico Daniel Salles Oliveira, do Pará, para curtir o show. "Queríamos curtir uma festa de Carnaval hoje e achamos por um aplicativo esse evento de hoje e o bloco é muito bem falado", conta.
O carioca Pedro Aok, 35, que toca timbau no bloco, caprichou na fantasia de "Jogador de Futebol dos Anos 80". "Percebo que no Rio de Janeiro as fantasias são investimentos mesmo", brinca o publicitário, que mora em São Paulo há oito anos.
Pedro ainda toca no bloco do Acadêmicos da Cerca Frango, que abriu a noite no Carioca Club. A banda também toca com bateria e abriu o show com "Deixa a Gira Girar", da banda baiana Tincoãs, "Rios, Pontes e Overdrives", do Chico Science e Nação Zumbi, emendada com "Sol e Chuva", de Alceu Valença e até uma versão carnavalesca de "Paint it Black" do Rolling Stones e "Light My Fire", do The Doors.
O bloco pelo bairro de Perdizes e é formado por ex estudantes da ECA (Escola de Comunicação e Artes) da USP.
A comemoração
Por volta das 23h, a apresentação do Não Serve Mestre teve início. A diversidade do repertório também é uma marca do bloco, que vai desde os clássicos do axé, samba rock, sambas enredos até Amy Winehouse - com muita percussão acompanhando.
O bloco foi fundado em 2014, entre um grupo de amigos. O nome surgiu dessa conversa inicial, em que eles brincavam, que nenhum deles poderia ser mestre de bateria, não teria direção.
Quem contou sobre a curiosidade foi Fábio Mônaco, 43, publicitário, que toca surdo de terceira na bateria " Guerreira", desde o início do bloco. "Começou em uma brincadeira, mas cresceu muito ao longo nesse tempo. Todos os anos são formados novos integrantes da bateria por meio de oficinas", conta Fábio.
O Não Serve Mestre desfila no dia 4 de março, na Avenida Faria Lima, às 13h
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